O terceiro debate sobre o julgamento no STF tratou dos bacharéis do mensalão
Todo réu tem direito a um advogado de defesa, registro antes que patrulheiros coléricos recomecem a berrar a obviedade. Mas nenhum advogado tem o direito de agir como comparsa, ressalvo no comentário de 1 minuto para o site de VEJA. É o que andam fazendo os doutores em impunidade a serviço dos mensaleiros. Ainda em […]
Todo réu tem direito a um advogado de defesa, registro antes que patrulheiros coléricos recomecem a berrar a obviedade. Mas nenhum advogado tem o direito de agir como comparsa, ressalvo no comentário de 1 minuto para o site de VEJA. É o que andam fazendo os doutores em impunidade a serviço dos mensaleiros. Ainda em seu terceiro dia, a procissão dos perjuros já demonstrou que os oficiais do exército de bacharéis não têm compromisso com a verdade. Nem com a Justiça. Tampouco com o Juramento do Advogado, reproduzido em itálico:
“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.
O desempenho da turma no plenário do Supremo Tribunal Federal atesta que tais promessas agora se subordinam ao primeiro mandamento da cartilha dos juristas espertos: vale tudo para absolver um cliente. Esse foi um dos temas do terceiro debate sobre o julgamento do mensalão (confira na seção Entrevista), transmitido ao vivo pelo site de VEJA, com a participação de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e Roberto Podval.