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O governador do DEM amplia a bancada suprapartidária da bandidagem com imunidade

A volta de José Roberto Arruda ao noticiário político-policial era tão previsível quanto a mudança das estações, a descoberta de outra mentira de Dilma Rousseff, a nomeação de mais parentes por José Sarney ou o assassinato do plural num improviso de Lula. Questão de tempo, sabia quem acompanha mesmo de longe a biografia que começou a ficar com cara de prontuário quando Arruda se diplomou no curso […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 16h19 - Publicado em 30 nov 2009, 19h14

A volta de José Roberto Arruda ao noticiário político-policial era tão previsível quanto a mudança das estações, a descoberta de outra mentira de Dilma Rousseff, a nomeação de mais parentes por José Sarney ou o assassinato do plural num improviso de Lula. Questão de tempo, sabia quem acompanha mesmo de longe a biografia que começou a ficar com cara de prontuário quando Arruda se diplomou no curso de bandidagem com imunidade do professor Joaquim Roriz.

O parlamentar tucano que, em 2001, renunciou ao mandato e à liderança da bancada do governo depois de enredar-se na violação do painel eletrônico foi a continuação do pecador-aprendiz adestrado por Roriz. O governador corrupto que finge enxergar uma distribuição de panetones onde se vê a distribuição de propinas é a continuação do senador que, uma semana depois de jurar inocência “pela vida dos filhos”, confessou-se culpado “por pensar nos filhos”.

O Arruda governador é a mesma entidade em nova embalagem, confeccionada por designers do DEM com o capricho reclamado pelo único candidato que o partido emplacou nas disputas estaduais de 2006. A diferença é que o canastrão desta vez entrou em cena como protagonista. Ele nasceu para decepcionar como coadjuvante.

Não vai falar nada do Arruda, nada sobre teu amigo do DEM?, cobraram em coléricas mensagens ao colunista, sitiado no interiorzão pelas carências da internet, devotos de Lula que convivem aos beijos e abraços com mensaleiros, sanguessugas, aloprados, punguistas de gravata, assaltantes vocacionais, sarneys, collors, renans e demais subespécies da grande tribo dos delinquentes federais. Também o comportamento da seita é previsível. Mas sempre útil: o brilho do olhar fanático ilumina pedagogicamente cabeças perturbadas.

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As patrulhas companheiras dividem o Brasil em dois países. Um abriga os que estão com o governo e, portanto, com o povo, com a pátria e com a razão. O outro está infestado de reacionários golpistas, exploradores dos pobres e inimigos da nação. Rebanhos condicionados para seguir o sinuelo sem balidos de dúvida afundarão na perplexidade se admitirem a existência de milhões de brasileiros simplesmente democratas, providos de independência intelectual, prontos para raciocinar com autonomia de voo, dispostos a ver as coisas como as coisas são e exaustos da impunidade institucionalizada.

Esses exigem a punição de todos os corruptos, seja qual for o partido a que pertencem. E tratam com o mesmo desprezo indignado a turma de José Roberto Arruda, o bando do mensalão ou o PCC. Obediente ao que Lula ensinou, a companheirada acha que não há crime, nem haverá criminosos a punir, se o camburão estaciona diante da casa de algum companheiro. Fiel a princípios morais e códigos legais, o Brasil que presta acha que quem protege criminosos é cúmplice, e que bandidos e comparsas merecem ocupar celas vizinhas na mesma cadeia.

Se Arruda e parceiros pagarem pelos pecados cometidos, a porção saudável do país aguardará com mais confiança na Justiça, por exemplo, o desfecho do processo protagonizado pela quadrilha dos 40.

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