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O desfile de obscenidades na festa de aniversário de José Dirceu

Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes sabem que livraram da cadeia um bandido de estimação irrecuperável

Por Augusto Nunes 15 nov 2017, 16h26

É difícil eleger o que há de mais obsceno no vídeo que mostra o momento da festa de aniversário em que José Dirceu ─ preso pelo que fez como subchefe da quadrilha do Mensalão, indultado por Dilma Rousseff e condenado em primeira instância por patifarias que protagonizou no escândalo do Petrolão ─ aparece dançando com a mulher.

Seria o assassinato da ginga pelo passista com tanto jogo de cintura quanto um zagueiro do Afeganistão? Ou o chacoalhar da tornozeleira eletrônica transformada em adereço? Seria o risonho desânimo da turma que até outro dia continuava saqueando cofres públicos em todo o Brasil? Ou a presença entre os convivas de João Paulo Cunha, o ex-presidente da Câmara que virou celebridade como freguês do Mensalão?

Nenhuma das opções. Nada é mais obsceno do que a ausência no vídeo dos três ministros do Supremo Tribunal Federal que devolveram a José Dirceu o direito de ir e vir ─ e dançar quando quiser. O habeas corpus concedido pela 2ª Turma do Supremo tem as digitais de Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Se efetivamente acreditassem que agiram corretamente, eles seriam filmados confraternizando com José Dirceu.

Ficaram fora da festa e do vídeo por saberem que livraram da cadeia um bandido de estimação irrecuperável. Fizeram mais que atropelar a Justiça. Também desferiram a seis mãos uma afrontosa bofetada na cara do Brasil decente.

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