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O Congresso jamais ousará ignorar o rugido das ruas

Uma das três principais reivindicações foi atendida antes mesmo das manifestações marcadas para domingo

Por Augusto Nunes Atualizado em 22 Maio 2019, 17h40 - Publicado em 22 Maio 2019, 17h40

Nesta segunda-feira, publiquei no Twitter a seguinte constatação: “As manifestações do dia 26 terão significado histórico se provarem que os brasileiros aprenderam a mobilizar-se em torno de ideias. As ruas devem exigir do Congresso a votação, sem delongas malandras, do projeto da Nova Previdência, da Lei Anticrime arquitetada por Sergio Moro e da medida provisória da reforma administrativa, que abrandou a farra dos ministérios”.

Em resposta, descontado um punhado irrelevante de comentários subscritos por cretinos fundamentais, centenas de brasileiros informaram que são exatamente essas as bandeiras que pretendem desfraldar no próximo domingo. Abstraídos os cretinos de sempre, os manifestantes reiteraram que não pretendem fechar o Congresso, nem exterminar o Supremo, muito menos transformar Jair Bolsonaro num Nicolás Maduro na contramão. O que eles querem é que deputados e senadores façam alterações que não desfigurem o projeto de Paulo Guedes, e removam de vez essa pedra gigantesca colocada no caminho que encurta a chegada ao porto seguro.

Declarações infelizes e tuítes desastrados do presidente da República, é verdade, dificultam o diálogo com o Legislativo. Mas também é inegável que não melhoram em nada as relações entre os dois Poderes a estupidez do PT ─ que aposta no quanto pior, melhor ─ e a batalha travada pelo Centrão pela captura de cargos, verbas e cofres públicos.

Não existe democracia sem Poder Legislativo. Mas a democracia será sempre uma caricatura com um Congresso infestado de delinquentes decididos a anular a revogação de privilégios contida na nova Previdência, bloquear o aperfeiçoamento do combate à corrupção e ao crime organizado desenhado pela Lei Anticrime de Sergio Moro e emparedar o Executivo com a recriação de ministérios inúteis extintos pelo atual governo.

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Há poucos dias, manifestações contra quaisquer reformas foram tratadas como outra evidência de que o Brasil é um país democrático. Merecem o mesmo tratamento as manifestações do próximo domingo, desde que se limitem a desfraldar as bandeiras da nova Previdência, da Lei Anticrime e da reforma administrativa.

“O Congresso sempre acaba fazendo o que o povo quer”, repetia o gaúcho Ibsen Pinheiro, que presidiu a Câmara durante o processo de impeachment do presidente Fernando Collor. Já começou a fazer: nesta terça-feira, o Centrão resolveu desistir da ressurreição de ministérios e aprovar a MP que reformou a administração federal. Uma das três grandes reivindicações já foi atendida. As outras serão assim que deputados e senadores ouvirem o rugido das ruas.

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