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O circo armado por Lula tem um culpado no picadeiro

O ex-presidente que, ao contrário de Vargas, saiu da história para cair na vida, não tem álibis nem atenuantes para os muitos crimes que cometeu

Por Augusto Nunes 10 Maio 2017, 19h28

É compreensível que Lula e sua trupe de bacharéis tenham feito o diabo para adiar até o fim dos tempos o primeiro encontro com Sérgio Moro. E foi tão previsível quanto a mudança das estações do ano a tentativa do bando, tão logo se consumou o fiasco da tentativa de fuga, de transformar Curitiba em picadeiro, tribunal em palanque e depoimento de réu culpado em discurseira de perseguido político de botequim.

O ex-presidente que, ao contrário de Getúlio Vargas, saiu da história para cair na vida, não tem álibis nem atenuantes para os muitos crimes que cometeu. Sobretudo por isso, o que está em curso nesta quarta-feira não pode ser reduzido a um duelo entre um defensor da Justiça e um fora da lei. O que se vê é o confronto entre dois brasis. De um lado, está escancarado o Brasil do passado, uma velharia agonizante que até agora só condenava os lulas à perpétua impunidade. Do outro lado se vislumbra o Brasil do futuro, que está nascendo graças à Lava Jato. Neste país em trabalhos de parto, todos são iguais perante a lei.

O circo armado por Lula para escapar de punições judiciais merecidíssimas transformou em certeza a suspeita que vinha crescendo entre jornalistas do mundo inteiro: o ex-presidente que se fantasia de pai dos pobres é o chefe do maior esquema corrupto da história. O depoimento de hoje vai aguçar, entre os que conhecem as duas ofensivas contra a impunidade institucionalizada, a sensação de que a Lava Jato tem tudo para ir muito além das fronteiras expandidas pela Operação Mãos Limpas.

A imprensa italiana, por exemplo, tem tratado como reprise de quinta categoria as reações desesperadas, patéticas ou apenas ridículas dos políticos envolvidos até o pescoço nas bandalheiras. É coisa de cobra mal matada. É medo de cadeia, hoje epidêmico entre a turma do foro privilegiado.

O que nenhum jornalista de qualquer país entende é a proteção oferecida por ministros do Supremo Tribunal Federal a bandidos de carteirinha. Por que, em vez de estender-lhes a mão, o STF não ajuda a manter algemados os pulsos dos ladrões irrecuperáveis? Essa é a pergunta que mais tenho ouvido na Itália. Essa é certamente a pergunta que se fazem neste momento milhões de brasileiros decentes.

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