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No vídeo, o ex-presidente que odeia doutores e livros confessa: ‘Eu sou muito preguiçoso. É uma questão de hábito’

Atualizado às 11h30 O almoço que precedeu a convenção nacional do PT deve ter sido bastante animado, sugere a frase em que Lula acusou a imprensa independente de fazer o que anda fazendo o orador há 40 anos: “A mídia golpeia, falseia, manipula, distorce, censura e suprime fatos”. O palanque ambulante quis caricaturar jornalistas que […]

Por Augusto Nunes
Atualizado em 31 jul 2020, 03h37 - Publicado em 23 jun 2014, 12h37
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  • Atualizado às 11h30

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    O almoço que precedeu a convenção nacional do PT deve ter sido bastante animado, sugere a frase em que Lula acusou a imprensa independente de fazer o que anda fazendo o orador há 40 anos: “A mídia golpeia, falseia, manipula, distorce, censura e suprime fatos”. O palanque ambulante quis caricaturar jornalistas que insistem em ver as coisas como as coisas são. Acabou desenhando um autorretrato.

    E a sobremesa foi longe, informa o trecho da discurseira em que Lula reincidiu na celebração da ignorância. “Esse país foi a vida inteira governado por doutores, engenheiros e intelectuais, mas eu não vou citar nomes porque ele vai pensar que eu estou falando dele”, recitou. (“Ele”, claro, é FHC, que está para Lula como a kriptonita para o Super-Homem). “Por que, então, essa gente não resolveu o problema da educação no Brasil?”

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    Se não resolveram o problema por inteiro, os presidentes que sabiam ler e escrever ao menos evitaram que a rede de ensino público se transformasse na imensa usina de analfabetos funcionais inaugurada pelos inventores do Brasil Maravilha. E nenhum deles precisou fantasiar-se de doutor honoris causa para esconder o cérebro baldio, filho da vadiagem intelectual confessada por Lula no vídeo de 31 segundos.

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    Numa noite de 1981, intrigado com meia dúzia de citações declamadas pelo entrevistado do programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, o teatrólogo Flávio Rangel resolveu desvendar o enigma. “Você não está estudando nada? Você sente necessidade de estudar?”, pergunta Rangel ao líder metalúrgico que no ano anterior fundara o PT.

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    Daqui a muitas décadas, quando este estranho início de século for apenas um asterisco nos livros de História do Brasil, multidões de visitantes continuarão a aglomerar-se diante do vídeo exposto no Museu da Era da Mediocridade, assombrados com o que diz um futuro presidente da República.

    A resposta se compõe de cinco frases. Nas quatro primeiras, Lula sucumbe a um surto de sinceridade:

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    “Primeiro, eu acho que eu sou muito preguiçoso. Até pra ler eu sou preguiçoso. Eu não gosto de ler, eu tenho preguiça de ler. Pelo hábito, isso é questão de hábito. Tem companheiro que passa um dia lendo um livro. Eu não consigo”.

    A confissão do preguiçoso sem cura é interrompida pela quinta e última frase, que denuncia um feroz inimigo da verdade:

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    Eu tô com um livro pra ler, aquele, “1964, A Conquista do Estado”, e faz três meses que eu tô na página 300″.

    A cara de quem está contando outra mentira confirma que, se é que abrira o livro, não havia chegado a 300 linhas. Passados mais de 30 anos, Lula não lê nem 30 palavras.

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