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Mendonça filho: É preciso pressão social para melhorar a educação

Entre outros assuntos, foram abordados os avanços registrados na área da educação, os principais desafios a enfrentar e as eleições de outubro deste ano

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h32 - Publicado em 13 mar 2018, 20h38

O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi Mendonça Filho, ministro da Educação. Vice-governador de Pernambuco de 1999 a 2006, durante as duas gestões de Jarbas Vasconcelos, ele assumiu a chefia do Executivo estadual quando o titular se licenciou do cargo para concorrer ao Senado. Eleito deputado federal pela terceira vez em 2014, deixou o cargo em maio de 2016 para integrar o primeiro escalão de Michel Temer. Entre outros assuntos, foram abordados os avanços registrados na área da educação, os principais desafios a enfrentar e as eleições de outubro deste ano. Confira trechos da entrevista:

“Considerando apenas os resultados, ainda não é possível dar nota seis para a educação brasileira. Mas, se levarmos em conta iniciativas como a reforma do ensino médio e a homologação da base comum curricular podemos dizer que estamos na direção correta”.

“Meu foco nas próximas eleições será Pernambuco. Estou disposto a concorrer a deputado federal, senador ou governador”.

“Nunca disse que procuraria a Justiça para investigar ou punir a criação pela UNB do curso O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil. O que falei é que poderia provocar os órgãos de controle para identificar ou não o uso indevido do espaço público tendo como propósito exclusivo o interesse partidário”.

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“Precisamos avançar na educação infantil, melhorar muito a alfabetização, investir na formação de professores e fazer com que a educação não seja apenas um assunto dos governos, mas da sociedade. A classe média muitas vezes tem seu filho estudando na escola privada e não tem ideia do tamanho do desafio para a grande maioria dos brasileiros. É preciso ter controle e pressão social para revolucionar a educação do país”.

“Um país que é a oitava economia do mundo não pode ter uma educação como a do Brasil. É inaceitável”.

“Infelizmente, os professores no Brasil perderam muito prestígio. Antigamente, no interior, era comum a elite do município ser composta pelo gerente do Banco do Brasil e professores. A boa educação também foi perdendo espaço e isso passa por uma boa remuneração. Nós investimos 6% do PIB em educação, o que é bastante. Mas investimos pouco em educação básica e muito em educação superior”.

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“Nos governos do PT, saímos de R$ 43 bilhões para mais de R$ 100 bilhões de investimento em educação. Por outro lado, os índices de performance na área estagnaram. Não adianta aumentar o investimento e não ter qualidade neste investimento”.

“Dinheiro é sempre bem-vindo, mas o que falta realmente é gestão. Olhar para esse profissional do futuro. Nosso foco ainda está muito no passado. Estamos começando esse outro caminho, mas ainda não estamos nele”.

A bancada de entrevistadores reuniu Natalia Cuminale (repórter de VEJA), Alexandre Schneider (secretário de Educação da prefeitura de São Paulo), Eduardo Deschamps (presidente do Conselho Nacional de Educação e secretário da Educação de Santa Catarina), José Luiz Cintra Junqueira (diretor-geral da Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic) e Paulo Saldaña (repórter da Folha). Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido pela TV Cultura.

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