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Melhor suspender o falatório e combinar o que dizer

O presidente Lula, sempre tão loquaz sobre qualquer tema, especialmente os que ignora, submergiu num silêncio estrepitoso.. “Ele ficou  muito abatido”, alegou o secretário Gilberto Carvalho, que dispensou o jaleco para brincar de médico e expedir o diagnóstico sobre a denúncia feita por César Benjamin: “É coisa de psicopata”. O publicitário Paulo de Tarso, obrigado […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 16h20 - Publicado em 29 nov 2009, 04h24

O presidente Lula, sempre tão loquaz sobre qualquer tema, especialmente os que ignora, submergiu num silêncio estrepitoso.. “Ele ficou  muito abatido”, alegou o secretário Gilberto Carvalho, que dispensou o jaleco para brincar de médico e expedir o diagnóstico sobre a denúncia feita por César Benjamin: “É coisa de psicopata”.

O publicitário Paulo de Tarso, obrigado a interromper o trabalho assegurado por contas federais, passou a sofrer de memória seletiva. Numa nota tão clara e precisa quanto as declarações de Dilma Rousseff, admitiu lembrar-se da reunião e do tom informal das conversas. Mas não se recorda de ter visto César Benjamin na mesa, nem de ter ouvido o relato espantoso de Lula.

O cineasta sem plateia Sílvio Tendler correu a demonstrar que a memória melhorou com a idade. Acabou provando que Paulo de Tarso é um amnésico de araque. Lembra-se de ter visto Benjamin e escutado o relato do chefe. Mas foi só uma piada, interpretou. Quem não entendeu assim é “debil mental”, decidiu, já prestando serviços de emergência à clínica de Gilberto Carvalho.

Companheiros de prisão de Lula afirmaram que não havia entre eles nenhum “menino do MEP”. Havia, sim, contradisse Enilson Simões de Moura, o Alemão, um dos hóspedes do motel-cadeia do delegado Romeu Tuma. Tanto havia que o menino foi atingido no rosto por uma bola de basquete arremessada por Lula.

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Melhor o governo suspender o palavrório, reunir a turma toda, combinar o que dizer, uniformizar detalhadamente o discurso e só então retomar o assunto. Com todos, de preferência, transformados em depoentes na ação judicial que o acusado continua devendo ao país.

O governo sabe que a renúncia ao processo valida automaticamente a gravíssima denúncia.

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