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Lula não admite que um político acusado de envolvimento em patifarias fique quieto. Que tal começar pelo Caso Rose?

O ex-presidente Lula sempre esbanja valentia quando não há perigo por perto. Ao fim de cada discurseira para plateias amestradas, não pareceria exagero condecorar o orador por atos de bravura em combates imaginários. Sobretudo quando entra em ação nas reuniões da seita que chefia, o espetáculo do destemor é suficientemente impressionante para induzir à rendição […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 05h37 - Publicado em 14 ago 2013, 20h25

O ex-presidente Lula sempre esbanja valentia quando não há perigo por perto. Ao fim de cada discurseira para plateias amestradas, não pareceria exagero condecorar o orador por atos de bravura em combates imaginários. Sobretudo quando entra em ação nas reuniões da seita que chefia, o espetáculo do destemor é suficientemente impressionante para induzir à rendição sem luta um pelotão inteiro de fuzileiros navais americanos. Foi assim nesta terça-feira, durante o comício de lançamento da candidatura de Rui Falcão a mais uma temporada na presidência do PT.

No meio do palavrório, o palanque ambulante resolveu reiterar aos berros a declaração de guerra a inimigos que insistem em noticiar as delinquências da companheirada. “A imprensa fica 24 horas por dia esculhambando com o político”, encolerizou-se. (Esculhambação, segundo o Glossário da Novilíngua Lulopetista, é qualquer coisa que não atenda aos interesses do mestre e seus devotos). Foi a senha para a entrada em cena da linguagem de cortiço: “Eu fico puto porque os políticos não reagem, fico puto da vida porque eles ficam tão quietos enquanto eles ficam xingando a classe política”.

Por que Lula não aproveita o Caso Rose para desencadear a reação dos ofendidos? Ele anda indignado com jornalistas que se negam a sepultar o escândalo em que se meteu ao lado de Rosemary Noronha. Mas ainda não abriu a boca sobre as patifarias descobertas pela Polícia Federal e divulgadas há 264 dias. Como comprova o post reproduzido na seção Vale Reprise, pelo menos 40 perguntas aguardam respostas. Só podem ser fornecidas pelo homem que instalou uma vigarista no escritório da Presidência da República em São Paulo, presenteou a protegida com passeios internacionais e, a pedido da companheira, infiltrou seus comparsas em agências reguladoras.

O ex-presidente afirma que quem diz coisas assim está “esculhambando” a classe política e não admite que os insultados permaneçam quietos, certo? Pois reafirmo que a parceria com Rose é um caso de polícia. E espero que Lula reaja pondo fim ao silêncio de quem não tem álibi algum a apresentar.

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