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João Doria Júnior no Roda Viva: “Não imaginava que existisse em São Paulo um cinturão de miséria tão agudo, tão forte e tão contrastante”

Entre outros assuntos, o prefeito eleito de São Paulo falou sobre os desafios que enfrentará ao assumir o comando da maior metrópole brasileira

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h23 - Publicado em 8 nov 2016, 17h13

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O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi João Doria Júnior. Com 53% dos votos válidos, ele tornou-se o primeiro prefeito de São Paulo eleito já no primeiro turno. Entre 1983 e 1986, Doria foi secretário Municipal de Turismo na gestão de Mário Covas e, de 1986 a 1988, no governo José Sarney, presidiu a Embratur, equivalente ao atual Ministério do Turismo. Presidente licenciado do LIDE, grupo que reúne líderes de 1700 empresas, ele assume a partir de janeiro o comando da maior metrópole brasileira. Confira alguns trechos da entrevista:

“Dos 12 milhões de desempregados brasileiros, 2 milhões estão em São Paulo. Outros 3 milhões recebem menos de um salário mínimo, esporadicamente, em subempregos. Portanto, cinco milhões de habitantes vivem abaixo de uma linha mínima de sobrevivência. Nesta situação, é inaceitável aumentar a tarifa de ônibus”.

“As velocidades das marginais serão alteradas ainda em janeiro para 90, 70 e 60 quilômetros por hora, como eram anteriormente. Faremos isso com campanhas educativas, sinalização e orientação para os usuários”.

“Sempre disse que reduziríamos o número de secretarias de 27 para em torno de 20. Reduziremos para 22 secretarias, porque vamos eliminar algumas e criar duas: a de Inovação e Tecnologia, que cuidará de todo o processo digital e de inovação da cidade, e a secretaria de Participação e Privatização”.

“Sempre me perguntam: ‘Você é de direita? Você é de esquerda?’. Não sou de direita, nem de esquerda. Sou social-democrata, que é o princípio do meu partido, e sou brasileiro. Quero ser um bom gestor. As pessoas votaram em mim para ser um bom prefeito, não um bom político”.

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“O Brasil vive uma recessão econômica nunca antes vivida na história deste país, graças a quem? Ao PT, ao governo Lula e ao governo Dilma, que deram de presente ao país recessão econômica e inflação”.

“As sugestões que recebi foram corretas: ‘Assuma. Coma coxinha, seja coxinha’. Foi o que fiz. Para mim, ser coxinha é ser correto. Gosto de ser correto”.

“Quero uma cidade arrumada, limpa, organizada, uma cidade civilizada, que as pessoas tenham orgulho de viver aqui. Elas terão orgulho de viver em São Paulo”.

“Logo no inicio da campanha, me recomendaram: ‘Você precisa ter um lado B’. Perguntei o que era um lado B. ‘Ter uns quatro ou cinco jornalistas para pesquisar a vida dos demais candidatos e castigá-los depois com denúncias. Eu disse: ‘Lado B? Negativo. Para mim só tem lado A’”.

“Nunca disse que visitaria o Lula na cadeia, falei que o visitaria em Curitiba. Me perguntaram o que eu iria levar e eu respondi: ‘chocolates’. Insistiram e eu disse: ‘pequenos cisnes’. É uma forma afetuosa de homenagear o ex-presidente”.

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“Sou a favor das ciclovias e ciclofaixas, mas vou mantê-las apenas onde há ciclistas. Fui a vários lugares onde as ciclovias foram construídas nas calçadas. Para mim, calçada é lugar de pedestre”.

“Das 20h às 8h, os hospitais privados são ociosos. A prefeitura fará convênios com esses estabelecimentos para atender a população. Não é possível que o sistema de saúde de São Paulo tenha meio milhão de pessoas esperando para fazer um exame”.

“O Fernando Haddad é um homem de bem, honesto, correto. Acho Haddad melhor do que o PT”.

“Antes da campanha, não imaginava que existisse em São Paulo um cinturão de miséria tão agudo, tão forte e tão contrastante. A nossa prioridade será os mais pobres”.

A bancada de entrevistadores reuniu os jornalistas Daniela Lima (Folha), Silvia Amorim (O Globo), Sonia Racy (Estadão), Guilherme Evelin (Época) e Thiago Uberreich (rádio JovemPan). Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

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