Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

“Hasta la vista, bambino” e outras notas de Carlos Brickmann

Cesare Battisti buscou a proteção de Evo Morales. Mas uma coisa é ser de esquerda na época dos vizinhos bolivarianos; outra, hoje. As coisas mudaram

Por Carlos Brickmann
Atualizado em 30 jul 2020, 20h02 - Publicado em 16 jan 2019, 07h13

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

O primeiro-ministro comunista da Alemanha Oriental, Erich Honecker, foi deposto. Pediu asilo a seus aliados da União Soviética, tão comunistas quanto ele. Os soviéticos o devolveram ao Ocidente para ser julgado.

Cesare Battisti buscou a proteção de Evo Morales, seu aliado de esquerda. Só que uma coisa é ser de esquerda na época dos vizinhos bolivarianos; outra, hoje. As coisas mudaram. E Cesare Battisti não viu.

Acabaram com a prisão na Bolívia os 38 anos de fuga de Battisti à pena de prisão perpétua. Mas sua história está longe de ser esclarecida. Quem pagou as despesas de Cesare Battisti nestes 38 anos? Quem pagou seus quase 12 anos de Brasil? A venda de seus livros? Seria caso quase único.

Quem é, de verdade, Cesare Battisti, para motivar o envolvimento de tanta gente, em tantos lugares do mundo, nas campanhas em seu favor? Apenas membro do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo, e sem qualquer relevância, já que diz nunca ter participado de terrorismo?

Preso na Bolívia por policiais bolivianos e agentes italianos, Battisti foi enviado direto à Itália, sem passar pelo Brasil. Ao chegar à Itália, disse uma frase curiosa: “Agora sei que vou para a prisão”. Por que apenas naquele momento, já na Itália, ele se convenceu de que iria para a prisão? Estaria tão convencido de que brasileiro é muito bonzinho que, mesmo com a extradição decidida por Temer, mesmo sendo Bolsonaro o sucessor, com o STF contra ele, daria um jeitinho de se livrar? Quem saberá as respostas?

 

Completando o governo

Bolsonaro escolheu dois novos auxiliares de excelente reputação: um é o porta-voz do governo, outro é o líder do governo na Câmara. Vão dar certo? Condições, têm. Mas tudo depende da coerência governamental.

 

O gato de Alice

O porta-voz do governo, general Rego Barros, foi bem recebido: teve ótimo desempenho como chefe da Comunicação do Exército, entende-se com jornalistas e com ministros como o general Augusto Heleno. Mas há um problema: como dizia o Gato, em Alice no país das maravilhas, o caminho certo depende de para onde se queira ir. Se o presidente anuncia medidas que os assessores desmentem, se os assessores anunciam medidas que Bolsonaro desaprova, não há porta-voz que consiga fazer seu trabalho.

 

Líder e amigo

A outra escolha correta de Bolsonaro é de um político novo: o Major Vitor Hugo, deputado federal eleito pelo PSL de Goiás. Os jornais dizem que ele é bem aceito por vários militares do governo, e é; mas sua escolha vem de cima. É velho amigo de Bolsonaro. Tem bom currículo primeiro colocado nas academias militares, advogado, consultor legislativo (primeiro lugar no concurso) na Câmara. Promete reconstruir as relações entre Executivo e Legislativo, esquecendo o toma lá dá cá. Tarefa pesada: passa por sua articulação, por exemplo, a reforma da Previdência.

 

Retrato do Brasil

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, doou dois carros da frota do palácio ao Hospital Materno Infantil, em Goiânia. Os carros são Equus, os Hyundai construídos para concorrer com Mercedes, BMW, Lexus, Audi. Os dois, diz Caiado, serviam para transportar o governador Marconi Perillo e esposa. Espera-se obter, com o leilão dos dois carros, algo como R$ 650 mil. Não resolve o problema todo do Hospital Materno Infantil, mas ajuda.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.