Enquanto isso, em Nova York…
Com ou sem o apoio da oposição oficial, com ou sem Luiz Fachin no Supremo, com ou sem deserções de senadores do PSDB, a verdade essencial permanece: milhões de brasileiros decentes resistiram anos a fio à ofensiva da seita liberticida, romperam o cerco, tornaram-se amplamente majoritários, passaram ao ataque e estão perto de ganhar a […]
Com ou sem o apoio da oposição oficial, com ou sem Luiz Fachin no Supremo, com ou sem deserções de senadores do PSDB, a verdade essencial permanece: milhões de brasileiros decentes resistiram anos a fio à ofensiva da seita liberticida, romperam o cerco, tornaram-se amplamente majoritários, passaram ao ataque e estão perto de ganhar a briga de vez. Isso é o que importa.
Só embarca no Titanic horas depois do choque com o iceberg, como fez Álvaro Dias, quem ignora que o lulopetismo é um cadáver em decomposição. Só celebra no exterior a rendição sem luta quem não consegue entender que o governo Dilma, devastado pela corrupção e pela incompetência, acabou sem ter começado.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é o único que tinha o direito de aparecer na foto. Ele não tinha motivos para estar no Congresso. Não tem mandato parlamentar nem é dirigente do PSDB. A data da entrega do prêmio que recebeu em Nova York foi marcada bem antes da escolha do dia da sabatina de Luiz Fachin.
Os companheiros de mesa, todos senadores, é que ficam mal no retrato. José Serra e Tasso Jereissati foram eleitos para opor-se aos desmandos, excessos e bandidagens do lulopetismo. Deveriam ficar por aqui e vocalizar a indignação dos milhões de resistentes. E cumpre a Aécio Neves liderar o maior partido de oposição.
Eles não sabem o que estão perdendo. Muito menos o que vão perder. Nem desconfiam, por exemplo, que quando aparecerem para a festa da vitória serão convidados a comemorá-la num bailão da CUT em São Bernardo.