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Em 31 de julho, milhões de brasileiros vão anunciar nas ruas o início do último agosto de Dilma em Brasília

Os manifestantes que representam a imensa maioria da nação antecipararam a chegada do mês dos furacões políticos

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h32 - Publicado em 11 jun 2016, 12h13

manifestação - março

O segundo mandato que começou oficialmente em janeiro de 2015 morreu de calhordice em dezembro de 2014. O outono da hegemonia lulopetista começou no verão deste ano, que também antecipará a chegada do mês dos furacões políticos: agosto de 2016 começará em 31 de julho, com a volta às ruas dos milhões de manifestantes que representam a imensa maioria do povo brasileiro. Segundo o comunicado dos organizadores da mobilização, serão três as bandeiras desfraldadas em outro domingo histórico:

  1. Aprovação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado (marcada para dia 2 de agosto);
  2. Apoio perene à Operação Lava Jato e a todos os agentes da Justiça Federal e do Ministério Público Federal;
  3. Prisão de todos os políticos corruptos, independentemente do partido. Chega de corrupção e de impunidade. 

Entre março de 2015 e março passado, cinco domingos mudaram os rumos do país. Portentosas manifestações de protesto transformaram a Operação Lava Jato em patrimônio nacional, acuaram a seita lulopetista, obrigaram a Câmara a aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, forçaram o aval do Senado ao julgamento da governante fora da lei e despejaram do Planalto a alma penada que hoje assombra o Palácio da Alvorada. Caberá ao sexto domingo transmitir a advertência aos senadores pendurados no muro: urnas punem os que ousam zombar da fonte de todo o poder. O eleitorado castigará severamente quem apoiar a exumação da Era da Canalhice.

As multidões vitoriosas não tomaram praças e avenidas para reivindicar a ascensão de Michel Temer, mas para exigir que Dilma, Lula, o PT e seus comparsas dessem o fora. O Brasil decente endossou a posse do candidato a vice-presidente eleito pela coligação PT-PMDB porque assim determina a Constituição. Os ministros demitidos por tentativa de obstrução da Justiça fizeram o que foi feito por Lula, Dilma, o PT e seus comparsas. Todos temem a República de Curitiba porque agiram juntos no esquema corrupto concebido pelo chefão para saquear a Petrobras. Que sejam todos engaiolados. O resto é conversa de meliante.

Até agora, Temer não apareceu nas patifarias do Petrolão. Em menos de um mês, José Serra revogou a política externa da cafajestagem, Henrique Meirelles provou que existem saídas para a crise, abriu-se a malcheirosa caixa-preta da TV Brasil, fechou-se a torneira que irrigava as contas bancárias dos abutres da esgotosfera. Parece pouco? É o suficiente para confirmar que nenhum governo consegue ser mais apavorante que o bando de ineptos e larápios que controlou o país durante 13 anos.

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Quaisquer que sejam os caminhos que levarão para longe do abismo, todos começam pelo sepultamento definitivo da aberração que arrasou o Brasil. Dilma quer voltar porque lhe faltam neurônios para entender que foi reduzida a nada. O PT quer ressuscitá-la para corrigir os erros arrolados na “autocrítica” que revelou sem rodeios o sonho que persegue: fazer do Brasil uma Cuba mais alta e mais gorda que zurra em mau português. Confira o trecho do documento que condensa a confissão dos crápulas:

“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação”.

A miragem autoritária foi pulverizada pela oposição real na impressionante mobilização de 13 de março. Os stalinistas de chiqueiro não dormem direito ao lembrarem o que viram naquele domingo. Serão condenados à insônia eterna pelo que verão em 31 de julho.

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