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Eliziário Goulart Rocha: Pior do que estava não ficará

O PMDB é um ícone do fisiologismo na política brasileira

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h45 - Publicado em 10 set 2017, 22h12

Enquanto Lula, sempre embriagado de delírios, considera-se o maior governante do Brasil em todos os tempos, o PMDB pode se orgulhar – nesse caso, apoiado em fatos concretos – de ter estado no poder desde sempre. Houvesse um governo e um congresso quando as caravelas da frota de Cabral foram avistadas pelos índios, os integrantes do partido estariam à beira da praia ávidos por negociar bugigangas, pixulecos e cargos com o comandante da esquadra portuguesa.

A denúncia apresentada por Rodrigo Janot contra os senadores peemedebistas Edison Lobão, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp, e o ex-senador e ex-presidente José Sarney – além de Sérgio Machado, ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da Transpetro – configura apenas mais uma anotação no prontuário de suas excelências. Nenhuma delas vai deixar de dormir à noite por isso, do contrário há muito estariam insones. Mas deveriam, os tempos são outros e vários graúdos já curtem temporadas na cadeia.

Disposto a apoiar qualquer presidente, de qualquer partido ou tendência, sempre pronto a mudar de lado para manter regalias, cargos e não abandonar a teta, da qual não abre mão de sugar até a última gota, o PMDB é um ícone do fisiologismo na política brasileira. E Sarney, vulgo Madre Superiora, de alguma forma no poder desde os anos 1950, é um ícone do PMDB. Nomes como Barbalho, Calheiros e Lobão igualmente dispensam apresentações. De certo modo, Raupp e Machado podem ser considerados principiantes se comparados a tais mestres da política malandra.

Por instinto de sobrevivência, o procurador que se acha deixou de ser tão seletivo em suas denúncias e passou a atirar para todo lado, inclusive o de Lula e o resto da companheirada. Também deixou de considerar Joesley Safadão um parceiraço. O fundamental é que a faxina na política brasileira, seja por iniciativa da PGR, do MP, da PF, de Moro ou das urnas, tornou-se irreversível. Como diria Tiririca, pior do que estava não ficará.

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