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Por Coluna
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Eliziário Goulart Rocha: Pacto com o sangue alheio

O pacotaço da propina incluiu um terreno para o Instituto Lula, o sítio em Atibaia e mais a bagatela de R$ 300 milhões para Lula

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h46 - Publicado em 7 set 2017, 07h08

O depoimento de Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro teve o impacto que se imaginava e que vinha provocando pesadelos em Lula e no resto da quadrilha desde que o nominado “Italiano” nas listas de propina se tornou inquilino de uma cela. No ponto mais contundente de suas revelações, Palocci afirmou que Lula tinha um “pacto de sangue” com Emilio Odebrecht. O pacotaço da propina incluiu um terreno para o Instituto Lula, o sítio em Atibaia e mais a bagatela de R$ 300 milhões para a viva alma muito viva desfrutar enquanto debochava da cara dos brasileiros decentes. “Lula sabia que se tratava de dinheiro sujo”, declarou o Italiano, incorrendo em uma obviedade, pois ninguém colocaria esta dinheirama à disposição sacrificando um patrimônio amealhado com o suor do próprio rosto.

Além de discorrer sobre o pacto feito com o sangue dos brasileiros decentes, Palocci se dispôs a detalhar os encontros que teve com Lula para combinar de que forma poderiam criar obstáculos para a Lava Jato, mas Moro preferiu deixar para outra ocasião para não se desviar do foco da ação alvo do depoimento. O Italiano ainda tem muita bala na agulha. Agora, em vez de tentar transformar um caseiro em bode expiatório para esconder suas falcatruas, está disposto a entregar o Amigo que jura não ser dono de triplex, nem de sítio, mas que se achava dono da casa da Casa da Mãe Joana em que tanto lutou para transformar o país.

Como mesmo quadrilheiros podem ter bom senso, Palocci disse ter alertado Lula: “Nosso ilícito com a Odebrecht já está monstruoso. Se nós fizermos esse tipo de operação, nós vamos criar uma fratura exposta desnecessária”, referindo-se à aquisição clandestina, pela empreiteira, de um terreno para o Instituto Lula. Mas o ex-presidente embriagado de poder fez ouvidos moucos, afinal, sempre julgou estar acima da lei. Há muito percebeu que não está, mas fingirá não saber disso – e de coisa alguma – mesmo depois de embarcar no camburão.

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