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Eliziário Goulart Rocha: A farra dos caras de pau

Luislinda conseguiu irritar e constranger todos os segmentos, inclusive os servidores que trabalham de verdade e jamais receberão uma dinheirama

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h42 - Publicado em 4 nov 2017, 07h13

Integrantes do clube dos servidores públicos regiamente remunerados não costumam corar ao receber o holerite no final do mês porque se consideram muito acima dos brasileiros comuns, aqueles que dão duro para pagar seus supersalários. Com o cinismo característico dos que se julgam escolhidos por obra divina para participar da farra à custa do esforço alheio, quando questionados ainda se queixam, na maior cara de pau, de supostas dificuldades para manter um padrão de vida digno com tal salário.

Ao pedir para acumular os vencimentos de desembargadora aposentada e de ministra dos Direitos Humanos, no total de R$ 61.400 mensais, Luislinda Valois tornou-se a mais recente graúda do serviço público a escarnecer da cara dos pagadores de impostos. Já seria um deboche e tanto afirmar que não consegue viver com a bagatela de R$ 33.700 mensais, pois gasta muito com vestidos e maquiagem. Não bastou. A filha de Luís e Lindaura foi adiante: comparou sua situação ao trabalho escravo.

A desfaçatez talvez surpreenda menos do que a total falta de noção de uma desembargadora aposentada e ministra – fosse do que fosse, mas, em tese, é pior ainda por se tratar da pasta de Direitos Humanos. Ao tentar ser malandra e invocar a escravidão, Luislinda conseguiu irritar e constranger todos os segmentos, inclusive os servidores que trabalham de verdade e jamais receberão uma dinheirama dessas, e os movimentos negros que ela, certamente, não representa. Desistir do pleito diante da repercussão não apaga o deslize muito feio de Luislinda. A ministra poderia ser apenas mais uma a viver num mundo de fantasia. Converteu-se em ícone da falta de noção com a qual o brasileiro há muito esgotou a paciência.

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