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Eliziário Goulart Rocha: A fala confusa do Djavan da política

Quem sonha em se tornar presidente da República um dia não pode se dar ao luxo de ser indecifrável

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h40 - Publicado em 24 nov 2017, 14h10

Marina Silva interrompeu sua hibernação quatrienal para exibir invulgar afinação com o modo de se expressar do eleitor. “Quando o desapreço pelo exercício da alteridade, disputa instaurar-se como regra, abre-se o perigoso caminho pelo qual marcham, s/ escrúpulos, os que se arvoram o direito de decretar destinos, eliminar diferenças e usurpar a construção coletiva da verdade”, escreveu em seu Twitter a mulher que, na versão das redes sociais, é guardada numa câmara criogênica e descongelada somente em época de eleições presidenciais. Se o problema era falta de identificação com o brasileiro médio, agora vai.

O esforço para captar a mensagem de Marina é quase o mesmo necessário para entender o significado de “Açaí, guardiã/ Zum de besouro, um ímã/ Branca é a tez da manhã”, da canção “Açaí”, de Djavan, um ícone do palavrório nonsense. Mas Djavan é um artista, e ao poeta até pega bem não ser compreendido de vez em quando, ou deixar o entendimento ao sabor da imaginação de cada um. Quem sonha com a Presidência da República não pode dar-se ao luxo de ser indecifrável.

Obviamente, com paciência e boa vontade se consegue descobrir o que ela quis dizer – não é o caso de Djavan, por mais que ele explique. Mas alguém deveria alertar Marina da inconveniência de falas confusas num país que vem de dois mandatos de um presidente que sempre fez o elogio da ignorância premeditada, e de um terceiro de uma presidente que nunca conseguiu promover as pazes entre o Tico e o Teco. Não será com “desapreço”, “alteridade” e “construção coletiva da verdade” que Marina ampliará seus votos. No máximo, ganhará aplausos em botecos de universidade.

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