Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Editorial do Estadão: Mais um engodo petista

Mensalão e petrolão são exemplos de que o PT sempre subverteu a democracia

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h15 - Publicado em 12 out 2018, 14h32

O PT planeja lançar uma “frente democrática” no segundo turno, em defesa da candidatura do preposto do presidiário Lula da Silva, Fernando Haddad. Sob a coordenação de Jaques Wagner, a legenda tenta pregar mais uma peça na população brasileira, dizendo que o PT pode ser o bastião da democracia ante o avanço da candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSL).

Com o PT a democracia sempre esteve em risco. Basta ver que, no momento em que Lula ocupava a Presidência da República e o partido desfrutava de expressivo apoio popular, a legenda optou por subverter a democracia representativa, comprando parlamentares por meio do esquema que depois ficaria conhecido como mensalão. Mesmo após a confirmação do caso, o PT não fez nenhuma autocrítica. Os petistas nunca pediram desculpas à população brasileira por terem desrespeitado o princípio constitucional de que todo o poder emana do povo — sob o jugo do PT, o poder emanava do dinheiro periodicamente pago aos parlamentares.

Não satisfeito com o mensalão, o PT instalou outro esquema de corrupção do sistema político, o petrolão, com o uso das estatais para intermediar a compra de apoio político em troca de benesses econômicas. Além de os valores desviados das empresas públicas terem atingido cifras até então inauditas o escândalo do mensalão ficou parecendo manobra de principiante , o petrolão representou um novo grau de subversão do poder. Era a apropriação de todo o aparato do Estado por parte de uma causa político-partidária. Evidentemente, esse cenário não é compatível com o que se espera de uma democracia pujante.

Nos últimos tempos, o PT voltou a mostrar seu desprezo pelas instituições republicanas. A legenda instalou uma autêntica cruzada contra o Poder Judiciário, simplesmente porque várias instâncias da Justiça entenderam que Lula da Silva também devia estar submetido ao regime da lei. A absoluta evidência de que o ex-presidente petista pôde exercer um amplíssimo direito de defesa não foi motivo para que o PT interrompesse suas imprecações contra o Judiciário. Seguiram com sua infantil postulação de que todo o Estado Democrático de Direito deveria se curvar ao grande líder. Nos regimes admirados pelos petistas, o Judiciário não tem a audácia de condenar líderes populares por corrupção e lavagem de dinheiro.

Continua após a publicidade

Neste ano, Lula da Silva e seu séquito fizeram de tudo para desrespeitar as regras eleitorais, com uma massiva campanha de desinformação, pregando que, se o demiurgo de Garanhuns não pudesse se candidatar, a eleição seria uma fraude. “Eleição sem Lula é golpe”, repetiram por todo o País. Sem nenhum apreço pelo princípio da igualdade de todos perante a lei, a fantasiosa argumentação era um descarado pedido de privilégio para o sr. Lula da Silva. Segundo os petistas, a Lei da Ficha Limpa não podia ser aplicada ao grande líder.

E para que não pairasse nenhuma dúvida de que continua havendo nas hostes petistas uma profunda ojeriza pelos princípios democráticos, o programa de governo do candidato Fernando Haddad foi talhado nos moldes do modelo bolivariano. Sem cerimônia, o PT prega um “novo processo constituinte: a soberania popular em grau máximo para a refundação democrática e o desenvolvimento do País”. A legenda promete subverter a democracia representativa. Além de instalar conselhos populares, ela quer “expandir para o presidente da República e para a iniciativa popular a prerrogativa de propor a convocação de plebiscitos e referendos”. Também fala abertamente em “instituir medidas para estimular a participação e o controle social em todos os Poderes da União e no Ministério Público”. Para coroar suas pretensões autoritárias, os petistas mencionam a necessidade de um “novo marco regulatório da comunicação social eletrônica”. A atual liberdade tem incomodado suas pretensões autoritárias.

Quando o PT pede votos em favor de Fernando Haddad, que seria o campeão da defesa democrática do País, falta-lhe credibilidade. O passado e o presente o desmentem.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.