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Por Coluna
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Denise Steiner: O caso do Dr. Bumbum é uma vergonha para a classe médica

A dermatologista também critica a valorização exacerbada da estética na sociedade moderna e dá dicas simples para quem quer ter uma pele saudável

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h22 - Publicado em 11 ago 2018, 07h07

No fim de julho deste ano, a bancária Lilian Calixto Jamberci, de 46 anos, passou por um procedimento com o médico Denis Furtado, o Doutor Bumbum, para “aprimorar o contorno dos glúteos”, conhecido como bioplastia. A intervenção aconteceu na cobertura de um apartamento, no Rio de Janeiro. No meio da cirurgia, ela passou mal e foi levada a um hospital, mas morreu depois de sofrer quatro paradas cardiorrespiratórias, provavelmente causadas por embolia pulmonar. O médico fugiu enquanto a bancária ainda agonizava e foi preso poucos dias depois.

Com a prisão de Furtado, outros casos semelhantes emergiram no noticiário jornalístico. A auxiliar de enfermagem Fernanda Silva Almeida, chamada “Doutora Enfermeira”, por exemplo, usava cola instantânea e esmalte como curativo, além de injetar em suas pacientes silicone industrial e produtos vencidos. Pelo menos quatro mulheres morreram por complicações semelhantes a de Lilian.

Uma das mais conceituadas dermatologistas do Brasil, Denise Steiner comentou o caso do Dr. Bumbum no programa Perguntar Não Ofende desta semana. “Antes de mais nada, esse episódio é uma vergonha para a classe médica”, resumiu.

Denise lembra que, em 2015, algumas mortes ocorreram pelo uso indevido de uma substância conhecida como hidrogel, também usada para preenchimento. “Produtos da moda sempre aparecem”, diz a dermatologista. “O problema não é o material, mas a maneira como ele é aplicado e quem o aplica”.

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Para ela, é necessário uma regulamentação maior dos profissionais que estejam aptos a usar determinados produtos. “Não adianta apenas fazer um curso, é preciso um treinamento específico”, observa. “Se é algo externo, é possível causar uma queimadura grave, mas os riscos são menores. A partir do momento que você injeta, há o risco de morte do paciente”.

A dermatologista também critica a valorização exacerbada da estética e da juventude na sociedade moderna e dá dicas simples para quem quer ter uma pele saudável. “Conhecer a pele é um bom começo”, sugere. “Limpar, hidratar e usar um fotoprotetor certo já leva a um melhor envelhecimento”. Como encontrar um bom profissional? Descartar os que têm “bumbum” no nome seria um excelente começo.

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