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Chegou a hora de juntar num só naufrágio a caravela dos insensatos tripulada pelo PT e o navio pirata arrendado ao PMDB

PUBLICADO EM 7 DE JULHO DE 2010 Em parceria, o presidente que jamais levou um livro no isopor da praia e a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim esboçaram a plataforma ideológica do governo Dilma Rousseff. Sob o codinome “Programa Nacional de Direitos Humanos”, foi lançada no Natal a primeira edição do Guia do […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h53 - Publicado em 7 jul 2010, 01h05

PUBLICADO EM 7 DE JULHO DE 2010

Em parceria, o presidente que jamais levou um livro no isopor da praia e a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim esboçaram a plataforma ideológica do governo Dilma Rousseff. Sob o codinome “Programa Nacional de Direitos Humanos”, foi lançada no Natal a primeira edição do Guia do Stalinismo Farofeiro.

A constatação acima reproduzida encerrou o texto publicado aqui no Direto ao Ponto em 12 de janeiro de 2010. Dois dias depois, o tema foi retomado no post com o título A liberdade não foi convidada. Confira

A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem 30 artigos. O 1° constata que todos nascemos livres. O 3° estabelece que todo homem tem direito à liberdade. O 17° sublinha o direito irrevogável à liberdade de opinião e expressão. Sempre claros e coerentes, outros artigos reafirmam em linguagem diplomática a concisa lição de Dom Quixote a Sancho Pança.

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“A liberdade”, ensinou o grande personagem de Miguel de Cervantes, “é um dos mais preciosos dons que aos homens deram os céus; a ela não podem igualar-se os tesouros que encerra a terra e nem o mar encobre; pela liberdade, assim como pela honra, se pode e deve aventurar a vida; e, pelo contrário, o cativeiro é o maior mal que pode vir aos homens”.

O 3° Programa Nacional de Direitos Humanos tem 71 páginas e 29.538 palavras. Nesse pântano de vogais e consoantes, a expressão liberdade vem à tona 19 vezes, sempre com significado diverso ─ e infinitamente menos nobre ─ do que lhe atribuíram o magnífico escritor e os arquitetos do mais belo documento político da era moderna. A Liberdade ─ substantiva, maiúscula, luminosa ─ não figura entre os direitos humanos vislumbrados por pastores do autoritarismo. A Liberdade não foi convidada para o comício da companheirada.

O Programa Nacional de Direitos Humanos é também o esqueleto da plataforma política da candidata Dilma Rousseff (que chancelou o papelório irresponsável com o selo de má qualidade da Casa Civil). A palanqueira sem rumo e seu padrinho sem siso andam sonhando com um Brasil polarizado entre os soldados do povo e a elite golpista. Se o Guia do Stalinismo Farofeiro não for atirado ao lixo a tempo, o casal de caçadores de votos pode acabar enredado num duelo perigoso.

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Do lado de lá estarão os liberticidas. Do lado de cá, os democratas que jamais capitularam. De novo, eles não passarão sem resistência.

A esquerda psicótica continua a mesma, atestou a chegada ao Tribunal Superior Eleitoral da primeira versão do programa de governo de Dilma Rousseff, que traiu na forma e no conteúdo o estreito parentesco com o Programa Nacional de Direitos Humanos. O que mudou foi o cacife dos parceiros da base alugada, informou a pronta substituição do documento por outro que o sócio majoritário considerou aceitável.

“O que foi registrado foi o programa do PT”, esclareceu em nome do PMDB o ex-governador fluminense Moreira Franco, vice-presidente da Caixa Econômica Federal. “Vamos ter um programa de governo que retrate a visão política dos partidos que compõem a coligação”. Para os morubixabas que escoltam o vice Michel Temer, a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim pode até usar a política externa para viajar de volta à Guerra Fria na máquina do tempo do Itamaraty. Mas devem permanecer intocadas as diretrizes da política interna que o PMDB e seus congêneres utilizam como instrumento de poder e fábrica de dinheiro sujo.

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Se Dilma Rousseff for eleita, portanto, o futuro estará condicionado ao desfecho do confronto entre a caravela dos insensatos tripulada pelo PT e o navio pirata a serviço do PMDB. Chegou a hora de juntá-los no mesmo naufrágio e conduzir o Brasil a um porto seguro.

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