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Por Coluna
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Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, no Roda Viva: “Nossa maior dificuldade é fazer com que o atleta consiga se locomover de casa até o local do treino”

O esporte paralímpico como ferramenta de inclusão para portadores de deficiência foi um dos temas abordados na entrevista

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h44 - Publicado em 26 set 2016, 19h18

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O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. Com um trabalho considerado exemplar no campo da gestão esportiva, ele comandou iniciativas que não só projetaram mundialmente o esporte paralímpico brasileiro como o transformaram em importante ferramenta de inclusão para portadores de deficiência. Confira alguns trechos da entrevista:

“Aprendemos várias lições nos últimos oito anos. Subimos de sete modalidades medalhadas em Londres para 13. Agora, com mais recursos, estamos trabalhando na base para chegarmos ainda melhores a Tóquio. O maior legado da Paralimpíada foi mostrar que a deficiência está lá, mas ela se torna menos relevante naquele contexto, porque outras características são ressaltadas”.

“As crianças que estiveram no Centro Paralímpico do Rio de Janeiro serão os cidadãos do futuro. Essa geração, com certeza, encarará a deficiência de outra forma”.

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“Existe uma miopia do setor privado com relação aos Jogos Paralímpicos. Caso as empresas continuem a não enxergar a importância desse evento, essa miopia se transformará numa cegueira total. Patrocinar esse esporte é dialogar diretamente com mais de 40 milhões de brasileiros que têm algum tipo de deficiência”.

“Tínhamos diversas metas e a única que não atingimos foi justamente a mais divulgada: ficar em quinto lugar no quadro de medalhas. Foi mais uma lição que aprendemos com os Jogos, porque as outras conquistas acabaram escondidas”.

“Nossa maior dificuldade hoje é fazer com que o atleta consiga se locomover de casa até o local do treino. Justamente a acessibilidade, um direito garantido a todos por lei”.

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“Nas escolas, se a pessoa tem alguma deficiência, ela é dispensada da aula de educação física. Em vez de encontrar formas de inclusão, excluímos”.

“Nosso maior objetivo era terminar os Jogos com dois legados fundamentais. O primeiro era um centro de treinamento. O outro, o aumento da arrecadação. Conseguimos os dois”.

“Infelizmente ainda vivemos uma monocultura esportiva, seja Olímpica ou Paralímpica”.

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A bancada de entrevistadores reuniu Linamara Rizzo Battistella (secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo), Luiz Alexandre Souza Ventura (autor do blog Vencer Limites, do Portal Estadão) e os jornalistas Jairo Marques (Folha), Robson Morelli (Estadão) e Thiago Uberreich (Rádio Jovem Pan). Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

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