Alexandre Padilha recebe o troféu de 2013 com a maior votação da história do HSV
“Este troféu não é só meu: é também da presidenta Lula, dos irmãos Castro e dos jalecos cubanos, é do sistema brasileiro de saúde perto da perfeição e de todos aqueles que confiaram na minha absoluta falta de visão”, disse Alexandre Padilha, com o rosto banhado em lágrimas, ao ser oficialmente informado da esmagadora vitória […]
“Este troféu não é só meu: é também da presidenta Lula, dos irmãos Castro e dos jalecos cubanos, é do sistema brasileiro de saúde perto da perfeição e de todos aqueles que confiaram na minha absoluta falta de visão”, disse Alexandre Padilha, com o rosto banhado em lágrimas, ao ser oficialmente informado da esmagadora vitória na disputa pelo título de Homem sem Visão de 2013. O ministro da Saúde foi eleito com a maior votação da história do HSV, que mobilizou quase 24 mil leitores-eleitores. Em meio à cerimônia de premiação, Padilha sofreu um acesso de tosse e foi levado às pressas para o Sírio Libanês. “É excesso de emoção”, informou o comunicado da junta médica que o atendeu. Liberado para voltar à festa, o paciente garantiu que continuará o tratamento numa UPA indicada pelo porteiro do Sírio-Libanês. “Ele disse que lá a espera é só de dois anos”, animou-se o HSV de 2013. Padilha ingressou num seleto grupo de campeões que reúne Dilma Rousseff (eleita em 2009), Franklin Martins (2010), Márcio Thomaz Bastos (2011) e Ricardo Lewandowski (2012). Com 72% dos votos, o ministro da Saúde conseguiu o apoio de 16.655 dos 23.048 eleitores. Segundo colocado, José Eduardo Cardozo (1.675 votos, ou 7%) foi agraciado com a medalha de prata . “Nossos sherloques estão fazendo doutorado em técnicas de contraespionagem preventiva e fabricação de dossiês baseados em denúncias anônimas”, revelou um dos 12 espiões diplomados pela Abin. “Em 2014 o chefe quer buscar a taça”. Medalhista de bronze, José Genoíno (1.422 votos, ou 6%) fez questão de telefonar para a Papuda e dividir com os companheiros da cela S 13 a conquista de um lugar no pódio. “O José Dirceu quase morreu de inveja”, revelou um carcereiro. “Ele mandou dizer que não estava, mas o Delúbio disse que a hora é de união, já que todos vão morar juntos muito tempo”. Seguiram-se à trinca de craques Celso de Mello (1.278 votos, ou 6%), Gilberto Carvalho (965 votos, ou 4%), Sérgio Cabral (749 votos, ou 3%), Aloizio Mercadante (714 votos, ou 3%), Marilena Chauí (707 votos, ou 3%), Rui Falcão (669 votos, ou 3%), Maria do Rosário (576 votos, ou 2%), e Marco Aurélio Garcia (347 votos, ou 2%). Amargou a lanterninha o deputado Nazareno Fonteles (135 votos, ou 1%). Ao saber que perdera até para Mercadante, Marilena Chauí teve um ataque de nervos. Aos gritos, informou que era por coisas assim que odeia a classe média. “A professora acha que só perdeu porque burguês não vota em burguês”, explicou um dos alunos que tentavam controlar o chilique da mestra. Foi mais uma eleição histórica, leitores-eleitores! Todos cumpriram o dever cívico de escolher o pior entre os piores! A luta continua! E que sempre vença o pior!