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A imprensa publica o que imagina que o neurônio solitário quis dizer em dilmês

PUBLICADO EM 26 DE AGOSTO DE 2011 Jornais e revistas nunca publicam o que disse a presidente em dilmês ─ arcaico, rústico ou castiço. Publicam a versão em português do que acham que a presidente quis dizer no estranho subdialeto que inventou. Essa preciosidade linguística só pode ser encontrada em dois lugares: nesta coluna (sobretudo […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 10h58 - Publicado em 26 ago 2011, 21h32

PUBLICADO EM 26 DE AGOSTO DE 2011

Jornais e revistas nunca publicam o que disse a presidente em dilmês ─ arcaico, rústico ou castiço. Publicam a versão em português do que acham que a presidente quis dizer no estranho subdialeto que inventou. Essa preciosidade linguística só pode ser encontrada em dois lugares: nesta coluna (sobretudo nos grandes textos de Celso Arnaldo) e no Blog do Planalto. Talvez por temerem um pito, talvez por não entenderem nada, os redatores federais não ousam mexer no palavrório da chefe. Transcrevem o que ouvem nas gravações, reimplantam os erres amputados dos verbos no infinitivo e ponto final.

Contemplado em sua inteireza, o dilmês em estado bruto escancara os labirintos percorridos pelo neurônio solitário quando acionado para discorrer sobre qualquer tema. Na entrevista coletiva desta semana, por exemplo, um repórter quis saber o que a presidente tem a dizer sobre a crise econômica internacional. O que saiu na imprensa não tem nada a ver com o que saiu da cabeça da entrevistada. Conforme a assustadora transcrição feita pelo Blog do Planalto, foi o seguinte:

“A crise internacional deve nos preocupar sempre, mas a gente tem sempre de ter consciência de uma coisa. Sabe qual é? Nós, hoje, estamos em muito, mas em muito melhores condições para enfrentar. Ela é uma crise de outra característica, é a mesma crise, começou lá atrás. Na verdade, começou no final de 2007, inicio de 2008. Ela é uma crise financeira profunda do sistema financeiro dos países envolvidos. É uma crise de confiança porque não se recupera o consumo, nem o investimento. O dinheiro está empossado, ela pode durar mais tempo do que se espera. Agora, o Brasil nessas condições deu vários passos. Hoje, nós demos mais um passo. Qual é o passo? É contar com a imensa força dos 190 milhões para investir, para consumir, para trabalhar e para empreender. Além disso, nós temos 350 bilhões de reserva, da última vez que eu vi, e temos quase 420 bilhões de depósitos compulsórios”.

Oremos.

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