Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A fantasia da mulher honrada ficará em farrapos se os senadores fizerem meia dúzia de perguntas certas

Forçada a responder de improviso, Dilma vai gaguejar mentiras com frases sem pé nem cabeça

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h01 - Publicado em 25 ago 2016, 21h18

Dilma Rousseff vai aparecer no Senado fantasiada de ilha de honestidade ameaçada de afogamento por um oceano de conspiradores golpistas. A vastíssima conjura mobiliza tucanos ressentidos com a derrota em 2014, machos inconformados com a ascensão de uma fêmea ao cume do poder, empresários que levam a mão ao coldre quando veem ex-pobres embarcando no avião, barões da imprensa insones com a erradicação da miséria, juízes treinados pela CIA para facilitar o assalto ao pré-sal, traidores que se disfarçavam de ministros e outras ramificações da colossal direita golpista.

Cumpre ao grupo de senadores sem medo fazer o que fariam jornalistas independentes caso Dilma superasse o pavor que lhe causa a ideia de enfrentar uma entrevista coletiva de verdade. A fantasia da mulher honrada ficará em frangalhos se confrontada com meia dúzia de perguntas que obriguem a depoente a tratar de assuntos dos quais sempre fugiu. Por exemplo: que tal esclarecer se no time das brasileiras honestas onde vive se incluindo também joga Erenice Guerra? Ela mesma: a melhor amiga da presidente que também era chefe de quadrilha e acaba voltar ao noticiário político-policial a bordo de bandalheiras descobertas pela Lava Jato.

A lista de perguntas constrangedoras é interminável. Se despreza delatores, por que tentou incluir no julgamento do impeachment a delação de Sérgio Machado, o gatuno que manteve no comando da Transpetro? O que tem a dizer sobre as revelações de Delcídio do Amaral, líder do seu governo no Senado? Como pôde uma presidente fantasiada de faxineira fingir que nunca soube que a diretoria da Petrobras era infestada de corruptos? Por que mandou o Bessias entregar a Lula aquele habeas corpus preventivo disfarçado de termo de posse? Há mais, muito mais. Mas estes exemplos bastam.

Forçada a responder de improviso, Dilma vai contar mentiras com frases sem pé nem cabeça. Depois de cada tapeação, o autor da pergunta precisa registrar que a depoente não disse coisa com coisa, informar que ninguém entendeu o que disse e exigir que a depoente repita em língua de gente o besteirol gaguejado em dilmês castiço. Ela merece.

https://videos.abril.com.br/veja/id/2f9385c0453c2baf3f3a060eeb6cda29?

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.