Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A despedida de Ronaldo: consumada a primeira morte, o Fenômeno tornou-se eterno

Numa crônica sobre a despedida de Ronaldo, o jornalista Juca Kfouri tabelou com dois craques para mostrar o que sente um boleiro na hora do adeus. “Só o jogador de futebol morre duas vezes”, devolveu Falcão de trivela. “Não é o jogador que abandona o futebol, é o futebol que abandona o jogador”, tocou Sócrates […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 12h50 - Publicado em 15 fev 2011, 14h32

Numa crônica sobre a despedida de Ronaldo, o jornalista Juca Kfouri tabelou com dois craques para mostrar o que sente um boleiro na hora do adeus. “Só o jogador de futebol morre duas vezes”, devolveu Falcão de trivela. “Não é o jogador que abandona o futebol, é o futebol que abandona o jogador”, tocou Sócrates de calcanhar. Doloroso para qualquer profissional, o encerramento da carreira é certamente muito mais angustiante para os gênios dos estádios.

É compreensível que a maioria prolongue além do aconselhável o tempo de permanência em campo: estão apenas adiando o momento da primeira morte, expressão usada por Ronaldo na entrevista em que oficializou a decisão de aposentar-se. Pelé, perfeito da primeira linha ao ponto final, foi um dos poucos a parar na hora exata. Foi para o vestiário antes que aparecesse algum sinal de que a bola já não estava tão apaixonada pelo Rei. Em contrapartida, Garrincha arrastou-se envelhecido por campos maltratados, simulando patéticas reprises do drible incomparável.

Ronaldo deveria ter-se despedido mais cedo? Isso agora é irrelevante. Como Pelé, como Garrincha, como todos os outros, o Fenômeno será sempre lembrado pelo que fez, não pelo que deixou de fazer. Pelos muitos gols que marcou, não pelos poucos que perdeu. Pelas arrancadas assombrosas, não por passadas mais lentas. Pelas três vezes em que foi eleito o melhor jogador do mundo, não pelos anos em que o trofeu contemplou outro craque.

Daqui a muitos anos, se alguém duvidar do que estaremos dizendo, basta exibir o vídeo que reúne, na seção História em Imagens, alguns dos grandes momentos do magnífico Ronaldo. Ele foi aquilo. Foi, é e será. Consumada a primeira morte, o Fenômeno tornou-se eterno.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.