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‘Um ministro incrível’, por Juca Kfouri

PUBLICADO NA FOLHA DESTA SEGUNDA-FEIRA Juca Kfouri Sim, é inacreditável que um ministro de Estado receba propinas na garagem do prédio de seu escritório oficial. Mas também não era inverossímil que um ministro de Estado pagasse com cartão corporativo do governo federal uma singela compra de tapioca? Ou levasse às custas do Estado a mulher, […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 10h28 - Publicado em 17 out 2011, 15h02

PUBLICADO NA FOLHA DESTA SEGUNDA-FEIRA

Juca Kfouri

Sim, é inacreditável que um ministro de Estado receba propinas na garagem do prédio de seu escritório oficial.

Mas também não era inverossímil que um ministro de Estado pagasse com cartão corporativo do governo federal uma singela compra de tapioca? Ou levasse às custas do Estado a mulher, o filho e a babá para um hotel no Rio?

É, o ministro com o nome do cantor das multidões é mesmo inimaginável, a ponto de, mesmo se dizendo comunista, pedir ajuda a Deus em seu apuro pois, segundo apelou em Guadalajara, “um bandido fala e eu que tenho que provar que não fiz, meu Deus?”. Qual será o Deus de um ministro do PC do B? Enver Hoxha, o obscurantista que mandou na Albânia do fim da 2ª Guerra Mundial até morrer, em 1985? E quem poderia contar as sujeiras promovidas pelo Ministério do Esporte se não um ex-militante do PC do B, dono de ONG parceira? O Cardeal de Brasília? O presidente da OAB?

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Não é de hoje que a imprensa e o TCU denunciam as falcatruas do programa Segundo Tempo, um dos principais instrumentos do aparelhamento do esporte nacional feito pelo partido do ministro.

A presunção de inocência é obrigatória. Mas para tudo há limites e o honorável Orlando Silva Jr., a exemplo de seu antecessor Agnelo Queiroz, parece ser do tipo que quer provar não haver limites para a insânia.

Nunca foi segredo que Dilma Rousseff preferia a ex-prefeita de Olinda, Luciana Santos, eleita deputada federal também do PC do B, para o cargo de Silva Jr., mas teve de ceder aos caprichos do partido que vê sua história de resistência à ditadura mais uma vez desonrada num momento em que, é verdade, não são poucos os apetites para abocanhar o ministério da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil.

Mas eis aí uma chance de ouro para se livrar de um fardo que, além de pesar, mancha qualquer governo sério.

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