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‘Os gatos abandonam o navio’, sete notas de Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann CARLOS BRICKMANN Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Governo paulista, recebeu apoio público da presidente Dilma: ele, como o petista Padilha, seria seu preferido, para forçar um segundo turno contra o tucano Alckmin. Skaf rejeitou o apoio de Dilma: disse que é de oposição tanto ao PSDB quanto ao PT. […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 03h44 - Publicado em 4 jun 2014, 11h41

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN

Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Governo paulista, recebeu apoio público da presidente Dilma: ele, como o petista Padilha, seria seu preferido, para forçar um segundo turno contra o tucano Alckmin. Skaf rejeitou o apoio de Dilma: disse que é de oposição tanto ao PSDB quanto ao PT. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, está com Dilma, é seu candidato a vice? Problema dele.

O PMDB do vice Temer, principal partido de apoio a Dilma, já negocia com seus adversários na eleição presidencial no Rio, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas, Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Minas, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pernambuco. O PP de Paulo Maluf fechou em São Paulo com o PT de Padilha, mas no Rio Grande do Sul a candidata favorita ao Governo, Ana Amélia, vai com Aécio – e se opõe a Dilma nos mesmos Estados em que o PMDB mudou de lado. Dilma negocia com Alfredo Nascimento, do PR (que ela demitiu do Ministério naquilo a que chamou de “faxina ética”), para tentar segurar o apoio do partido; mas precisa negociar também na Papuda, onde despacha hoje o comandante de fato do PR, o mensaleiro Valdemar Costa Neto. Nanicos como PTN, PRP, PHS, PTC, PSL e PMN já mudaram de lado. Dilma continua com ampla vantagem no tempo de TV – mas deve-se imaginar o motivo que leva tantos políticos, nenhum dos quais gosta de levar desvantagem em nada, a abandonar uma candidata favorita, com o dobro de tempo de TV, para ficar com seus adversários.

Quando tantos pulam do navio, resta a Dilma bradar o Vada a bordo, cazzo.

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Desejos atendidos
Diziam os gregos que os deuses, quando querem destruir uma pessoa, atendem a seus desejos. Dilma tanto insistiu na importância do futebol no País da Copa que o futebol se infiltrou em tudo o que ocorre por aqui. Bastou o cantor Falcão, vocalista da banda Rappa, criticar o Governo, para que as dezenas de milhares de pessoas que assistiam a seu show em Ribeirão Preto, SP, a entoar para ela um coro normalmente dedicado a juízes de futebol, o famoso “Ei, juiz, vá…”

A grande família
Maria Ferreira da Silva Moreno, dona de casa, viúva, filha de dona Lindu e do sr. Aristides, por alcunha Maria Baixinha ou Maria Pequena, pediu a Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional da Justiça, que autografasse seu livro Assassinato de Reputações.

Normal: muita gente fez o mesmo. O livro, escrito pelo jornalista Cláudio Tognolli a partir do depoimento de Tuma Jr., está há meses na lista dos campeões de venda. Agora, as curiosidades: no livro, Tuma Jr. diz que Lula, codinome Barba, era informante de seu pai, o delegado de Ordem Política e Social Romeu Tuma; e Maria Baixinha é irmã de Lula. Aliás, sua irmã favorita.

O grande fantasma
Na Carta Capital, Lula disse que o jornalista José Nêumanne Pinto, autor do livro Tudo o que sei de Lula, jamais o encontrou pessoalmente. Pois o repórter Cláudio Tognolli desencavou uma foto de ambos, abraçados. Nêumanne é fácil de relembrar: pode carregar duas melancias no boné. A foto de Lula com o fantasma cabeçudo está em www.brickmann.com.br/artigos, O grande fantasma.

A Copa e o crime
O Estado de S.Paulo publicou reportagem sobre o acordo entre os black-blocs e o PCC, líder do crime organizado, para tumultuar a Copa. O juiz Odilon de Oliveira, especialista em narcotráfico, jurado de morte pelo crime organizado, vem dizendo o mesmo há meses (em janeiro, a coluna Diário do Poder, de Cláudio Humberto www.diariodopoder.com.br publicou suas informações).

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A articulação existe; se houvesse um Ministério da Justiça, já teria neutralizado a trama.

Todos juntos, vamos
Esta notícia mostra como funciona o Brasil. A Qualicorp, intermediária de planos de saúde, segunda colocada em reclamações de clientes no site ReclameAqui, pertence a José Seripieri Jr. Seripieri Jr. se casou na Quinta da Baronesa, em Bragança, SP, com uma festa luxuosíssima para 600 convidados, com champanhe francês Premium Ruinart e show de Roberto Carlos. Coisa bem próxima de dois milhões de reais. Entre os presentes, Lula e sua esposa Marisa; Alckmin e sua esposa Lu; o prefeito paulistano Fernando Haddad; Marta Suplicy e seu marido, Márcio Toledo. PSDB, PT, confraternizando em torno do empresário que ganha dinheiro desagradando aos clientes.

Amigos de fé, irmãos camaradas.

Comprando o sossego
Nada como perceber que o problema é sério e não dá para contorná-lo com novas promessas para que os poderosos se tornem razoáveis e aceitem negociações. Houve operações que criaram problemas para o Governo; e, à medida que a Copa se aproxima, problemas maiores podem surgir. Imagine uma greve da Polícia Federal uns dias antes da Copa, quando chegam os turistas. Ou, pior ainda, imagine o pessoal trabalhando com força redobrada em novas operações.

Pois agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal conseguiram reajuste de 15,8%. Para isso, o Governo Federal terá de mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 e a Lei Orçamentária Anual. Mas comprou seu sossego.

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