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‘Lulêu e Rosiêta’, um cordel de Fred Crux

FRED CRUX LULÊU E ROSIÊTA (um romance à brasileira) 1 No Reino do Bananal, um país meio aloprado, surgiu um dia um casal que já estava fadado a fazer parte da história se bem que sem muita glória. Corrijam se estou errado. 2 Eu vou contar a vocês como tudo começou: ele era o antiburguês […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h08 - Publicado em 31 Maio 2013, 14h00

FRED CRUX

LULÊU E ROSIÊTA

(um romance à brasileira)

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1
No Reino do Bananal,
um país meio aloprado,
surgiu um dia um casal
que já estava fadado
a fazer parte da história
se bem que sem muita glória.
Corrijam se estou errado.

2
Eu vou contar a vocês
como tudo começou:
ele era o antiburguês
e assim que iniciou
carreira sindicalista
se tornou mero fascista
com tendência a ditador.

3
Falava em qualquer comício
como um sujeito decente
e sem muito sacrifício
enganava toda a gente.
Sua cultura raquítica,
como convém na política,
começava a ganhar frente.

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4
Fundou partido operário,
bem vermelho e revoltado,
que lutava por salário
do tal proletariado
mas que no fundo almejava
o poder, que só teimava
em ir para o outro lado.

5
Convenceu a classe média
que ele era a salvação
e seria uma tragédia
se perdesse a eleição.
Candidato derrotado,
repetia este seu fado
sem perder a direção.

6
Até que um dia se elege
e aí começa o drama
pois logo tornou-se hereje,
deitou na fama e na cama,
meteu os pés pelos pés,
distribuiu capilés
e espojou-se na lama

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7
E logo entornou a pipa,
reformou toda a “fachada”,
arrumou-se com uma “tipa”
que de “besta” não tem nada.
Uma tal de Rosemary
que morde, agrada e não fere
feito bichinha assanhada.

8
Essa dona, com prazer,
conquistou o manda-chuva,
infiltrou-se no poder,
de tamarindo fez uva,
passou a mandar em tudo.
Conquistado o casacudo
lhe dava tapa de luva.

9
Viajou muito à vontade
por dezenas de países
no lugar da titular
e foi criando raízes.
Na cabine do avião,
ela jogava um bolão,
não deixava cicatrizes

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10
E o presidente abobado
fazia todo o seu gosto.
Entregou-lhe o seu reinado,
mostrou-se muito disposto
a fazer qualquer benesse.
O que dona Rose quisesse,
cumpriria sem desgosto.

11
O Cara foi se enredando
com Rosemary, afinal
que um belo dia acordando
leu de pronto no jornal
A tramóia descoberta
a intimidade aberta
foi tombo descomunal

12
O choque foi tão agudo
que o papagaio falante
se tornou bicho trombudo
e naquele mesmo instante
teve horror a microfone,
desligou o telefone
e na hora ficou mudo

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13
Hoje faz mais de seis meses
que Lula, rei da mentira,
escondeu-se dos fregueses,
camuflou a “pomba-gira”,
não quis mais um holofote,
apagou o seu archote
e multiplicou sua ira.
Rosemary, esse mistério
ninguém sabe se está viva
ou em algum ministério
fazendo uma tentativa
de esconder da polícia
toda aquela imundícia
que tramou quando era ativa.

14
O ex-presidente, então,
que já foi um poderoso,
fechou o seu matulão.
Boca-de-siri manhoso,
não fala nada de nada
camuflando a sua “fada”,
se escondendo do seu povo

15
Então, seu ex-presidente,
escolha agora o caminho.
Assuma o caso pendente
e abrace o seu espinho
porque já cheirou a Rosa,
que um dia foi formosa
e ainda quer seu carinho.

16
E que os dois, abraçados,
paguem pelo desmantelo
junto com os  apaniguados.
Que desenrolem o novelo
de toda essa trambicagem.
É esta a minha mensagem
do nosso povo é o apelo !

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