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100 dias de Dilma Rousseff: a difícil transição das promessas para a vida real

TEXTO PUBLICADO NESTE DOMINGO NO SITE DE VEJA Branca Nunes, Bruno Abbud, Felipe Moraes Ela já recebeu Barack Obama, preencheu a vaga aberta há 6 meses no Supremo Tribunal Federal, enfrentou uma tragédia que deixou quase mil mortos e uma multidão de flagelados na Região Serrana do Rio de Janeiro, conseguiu uma vitória de peso […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 12h19 - Publicado em 10 abr 2011, 16h02

TEXTO PUBLICADO NESTE DOMINGO NO SITE DE VEJA

Branca Nunes, Bruno Abbud, Felipe Moraes

Ela já recebeu Barack Obama, preencheu a vaga aberta há 6 meses no Supremo Tribunal Federal, enfrentou uma tragédia que deixou quase mil mortos e uma multidão de flagelados na Região Serrana do Rio de Janeiro, conseguiu uma vitória de peso no Congresso ao aprovar o salário mínimo de 545 reais, participou de programas matinais de culinária na televisão e chegou aos 100 primeiros dias no comando do Palácio do Planalto com 56% de aprovação nas pesquisas. Mas o balanço de pouco mais de três meses do governo Dilma Rousseff confirma que cumprir promessas de campanha é bem mais complicado do que discorrer sobre elas num palanque. Das promessas cumpridas integralmente, destaca-se a distribuição de remédios gratuitos para diabéticos e hipertensos. Outras começaram, lentamente, a sair do papel. O déficit, entretanto, supera o saldo.

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Ao longo da temporada eleitoral, Dilma prometeu reiteradamente construir 6 mil creches e pré-escolas até o fim do mandato. Em 100 dias, inaugurou 54 unidades. Faltam 5.946. Se quiser materializar a promessa, terá de construir uma creche a cada 5 horas e 27 minutos (ver infográfico). Os projetos inviáveis não param por aí. Dilma garantiu que entregaria seis mil quadras poliesportivas, ou uma a cada 5 horas e meia – descontados os 100 primeiros dias, já que nenhuma quadra foi entregue até agora –, 2.883 postos de polícia comunitária (um a cada 12 horas), 500 Unidades de Pronto Atendimento (uma a cada dois dias) e 8.600 unidades básicas de saúde (uma a cada 3 horas e meia).

Na área da saúde, Dilma lançou no fim de março, em Belo Horizonte, a Rede Cegonha, que dá prioridade ao atendimento de gestantes e bebês na rede pública de saúde, e anunciou, num discurso em Manaus, que 4,5 bilhões de seriam destinados ao diagnóstico, prevenção, tratamento dos cânceres de mama e colo de útero reais – 1,15 bilhão de reais já neste primeiro ano. Foram duas promessas de campanha.

Embora Dilma tenha garantido que não faria ajuste fiscal – “Não vou fazer reajuste fiscal em hipótese alguma”, disse em 23 de agosto de 2010 – o governo cortou 50 bilhões de reais do Orçamento. Desse total, 5,1 bilhões contemplariam a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Ignorou-se, assim, a promessa de que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento não seriam afetadas. A candidata prometeu 2 milhões de moradias equipadas com eletrodomésticos e móveis. Como nada foi feito, a presidente terá de contratar 1.470 casas por dia até o fim do mandato. O corte no Orçamento também adiou a compra dos 36 caças negociados por Lula desde 2007, o que deixará a ideia de reequipar as Forças Armadas para os próximos 1.360 dias de governo.

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Outro sonho revogado foi a completa erradicação da miséria, prometida durante toda a campanha e reafirmada no discurso de posse. “Posso não conseguir acabar com a miséria nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo vai ficar selado nas nossas consciências”, voltou atrás em 28 de março. Outras ousadias incluídas no programa eleitoral são a de acabar com o analfabetismo – o que significa alfabetizar 9.008 pessoas por dia – e levar internet de banda larga a 49.046.490 domicílios (36.063 a cada 24 horas).

Clique aqui para ler o texto na íntegra.


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