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Por Filipe Vilicic
Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.
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O futuro do WhatsApp

Tive a oportunidade de papear com Matt Steinfeld, novo diretor de comunicação global e porta-voz do WhatsApp. Mais que novo, aliás, é o primeiro no cargo. (Sim, um serviço com 1 bilhão de usuários, fundado por uma empresa vendida por quase 20 bilhões de dólares ao Facebook, não tinha um profissional responsável pela área de […]

Por Filipe Vilicic Atualizado em 30 jul 2020, 23h25 - Publicado em 29 fev 2016, 17h59

Tive a oportunidade de papear com Matt Steinfeld, novo diretor de comunicação global e porta-voz do WhatsApp. Mais que novo, aliás, é o primeiro no cargo. (Sim, um serviço com 1 bilhão de usuários, fundado por uma empresa vendida por quase 20 bilhões de dólares ao Facebook, não tinha um profissional responsável pela área de comunicação há pouco mais de três meses. Por quê? O fato é que o WhatsApp é um gigante que preza – com razão, visto o sucesso – pelo “estilo startup” de empreender, com poucos funcionários, ganhando bem, e produzindo muito.) De volta ao tópico inicial: Matt adiantou, em primeira mão, alguns planos para o futuro do popular app de troca de mensagens. Ao que interessa:

  1. Expandir e aprimorar os negócios no Brasil é a prioridade para 2016. Por que isso é bom? Por exemplo: há um esforço contínuo para adaptar o aplicativo para que ele funcione adequadamente mesmo em sistemas precários de conexão; como a banda-larga (por vezes, nem assim pode ser chamada) e o 3G/4G brasileiros – a 93ª pior conexão do planeta, como mencionei neste post anterior.
  2. Neste ano devem começar a pipocar anúncios no WhatsApp. Para tal, a empresa planeja lançar um serviço adequado para as empresas se comunicarem com largas audiências, expandindo o alcance muito limitado dos atuais grupos de bate-papo do app. Em outras palavras, aceite: haverá publicidade no teu smartphone, guiada de acordo com o comportamento, as preferências, de cada usuário – como é de praxe em redes sociais, como no Facebook, nave-mãe do WhatsApp. É o preço (convenhamos, não tão “caro”) a se pagar pelo programa ser de graça.
  3. Há esforço contínuo de informar os usuários sobre os dados privados coletados pelo serviço – e que podem ser utilizados para, por exemplo, atrair anunciantes – e também sobre como se proteger de spams, hackers e afins enquanto se trocam as mensagens (confira nesta página).
  4. O app pretende lançar, em breve, um novo modelo de criptografia end-to-end – aquele no qual apenas o emissor e o receptor da mensagem conseguem visualizar o conteúdo. Mesmo a empresa, o WhatsApp, em si, não tem fácil acesso ao material. Ou seja, será mais seguro falar pelo app. Ou seja (2), aposto que isso dará fruto a ainda mais discussões acerca do limite à privacidade no mundo conectado, no estilo da que permeia a recente briga da Apple com o FBI (leia aqui). Ou mesmo a questões similares à que se levantou em torno da suspensão temporária, no ano passado, do WhatsApp no Brasil (aqui).

No geral, e num resumo direto, saí da conversa com a sensação de que a empresa está amadurecendo. Não por acaso, fase de crescimento (e, aqui, não falo do lado econômico) pela qual passa também o Facebook.

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