Proteínas que podem revolucionar a indústria

CIÊNCIA

Diante do desafio de saciar a fome de um número crescente de pessoas e ao mesmo tempo salvar o planeta dos riscos ambientais, empresas promoveram uma corrida por fontes alternativas de comida. 

Nasceram desse movimento as carnes vegetais, que hoje em dia ocupam espaço generoso nas gôndolas dos supermercados e estão até nos cardápios de fast food.

Agora, contudo, uma nova revolução está em curso. O Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório dos Estados Unidos, liberou para consumo humano as carnes sintéticas.

Também conhecidas como “clean meat” (carne limpa) ou “cultured meat” (carne cultivada), produzidas pela startup californiana Upside Foods.

Trata-se, de fato, de um passo gigantesco para a humanidade: a carne, que deverá chegar aos supermercados entre 2023 e 2024, é feita partir de células de animais, sem que haja a necessidade de abate.

Embora a autorização do FDA seja um alento, alguns obstáculos precisam ser vencidos. O primeiro deles diz respeito ao preço — o custo de produção é elevado.

Além disso, há uma série de questionamentos, como a origem “artificial” da carne ou a segurança desses produtos, fatores que podem prejudicar a aceitação.

Também pairam dúvidas éticas. Se é possível fabricar um bife, quanto tempo levará para a humanidade criar um animal inteiro? Anos? Décadas? 

veja.abril.com.br/ciencia/

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