Pesquisa explica as razões da solidão dos homens 

COMPORTAMENTO

Em reflexão sobre o indivíduo em sociedade, o inglês Francis Bacon (1561-1626), um dos grandes filósofos do pensamento ocidental, foi categórico: “Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades”. 

Os contornos da doída solidão a que Bacon já se referia tantos séculos atrás foram iluminados em recente pesquisa, que conferiu escala ao incômodo masculino. 

O levantamento mostra que 47% dos homens se revelam insatisfeitos com seu círculo de amizades, demasiado restrito e incapaz de lhes dar o suporte que é esperado. 

Ao garimpar as raízes da decepção, 80% contam não ter recebido apoio emocional de um único amigo nos últimos tempos. 

A falta de iniciativa própria é um claro motor do isolamento — apenas 16% afirmam acionar alguém fora da rede familiar quando precisam.

Embora o planeta siga girando e ultrapassados estereótipos sobre a masculinidade venham se dissolvendo, cientistas ressaltam que certos pilares resistem firmes e fortes. 

Em uma detalhada escala em que hierarquizaram os atuais valores masculinos, “honra” e “virilidade” sobressaem entre os entrevistados.

Terreno altamente desfavorável ao que uma boa amizade requer: desarmar-se.

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