Estudo após estudo, as drogas têm fracassado no intuito de chegar à tão esperada cura para o Alzheimer, tipo de demência que afeta 55 milhões pessoas no mundo.
Em 2023, a comunidade médica recebeu a notícia de mais um trabalho desanimador: depois de dez anos, a farmacêutica Eli Lilly interrompeu os testes com uma de suas principais apostas.
A substância solanezumabe foi descartada por não ter atingido o objetivo de remover as placas amiloides e, assim, retardar a perda cognitiva.
O anúncio veio num momento em que mesmo as aprovações recentes pela agência americana Food and Drug Association foram marcadas por questionamentos e controvérsias.
Por mais que representem sopros de esperança, os remédios receberam uma avalanche de críticas de diferentes correntes da comunidade científica.
As incertezas em torno dos novos medicamentos não diminuíram o ímpeto de pesquisadores e dos grandes laboratórios na busca por tratamentos comprovadamente eficazes.
Com o envelhecimento da população, estima-se que o número de pacientes com Alzheimer triplicará no mundo até 2050.
A persistência dos cientistas diante de tantas frustrações também vem da certeza de que superar o quebra-cabeça do Alzheimer reduzirá o sofrimento de milhões de pessoas.
veja.abril.com.br/cultura/
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