As ciências médica e comportamental construíram ao longo dos anos uma sólida base de dados que dão a dimensão de como o otimismo contribui para a tão ansiada longevidade.
Estudos da Escola de Saúde Pública Harvard T.H. Chan indicam que quem cultiva o otimismo ganha cerca de 15% a mais de dias de existência e tem até 70% mais chances de ultrapassar os 85 anos, na comparação com os pessimistas.
O consenso sobre a relação de causa e efeito aí sustenta-se em análises que consideram, por exemplo, o vínculo entre otimismo e certas doenças.
Pessoas habituadas a esperar o melhor têm menor risco de sofrer infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), mostrou uma revisão de quinze trabalhos que reuniram 230 mil participantes acompanhados, em média, por catorze anos.
Indivíduos com tendência a acreditar que a vida segue uma curva ascendente reagem de modo mais tranquilo frente a situações estressantes. E elas, como se sabe, são um terrível inimigo do bem-estar.
Essa parcela da humanidade mostra engenhosidade mental diante de dificuldades. “Eles usam os centros cerebrais de solução de problemas”, diz Darwin Labarthe, da Universidade Northwestern.
Em geral, os otimistas de plantão também aceitam melhor os tratamentos, vão mais aos médicos e exercitam-se com maior frequência.
Eles mantêm, além disso, as conexões sociais e cultivam propósitos na vida, atitudes que contam demais para uma saúde equilibrada.
veja.abril.com.br/ciencia/
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