A descoberta da tumba praticamente intacta do faraó Tutancâmon alçou o líder das escavações, o egiptólogo britânico Howard Carter, à condição de celebridade internacional.
Uma nova exposição da Biblioteca Bodleiana da Universidade Oxford, no Reino Unido, que celebra o 100º aniversário da façanha, porém, apresenta novos detalhes sobre os trabalhos no Vale dos Reis, em Luxor.
A questão é bastante polêmica e altera significativamente o papel de Carter na empreitada.
A mostra conta com uma coleção de fotografias, cartas e desenhos, além dos inéditos diários do próprio Carter e de Minnie Burton, esposa do fotógrafo Harry Burton, também mundialmente celebrado à época.
O material revela a importância dos mais de cinquenta trabalhadores locais que auxiliaram Carter e de dezenas de outros voluntários, incluindo crianças, cujas identidades jamais foram reveladas.
Bancada pelo lorde britânico George Carnarvon, a expedição começou em 1907 e teve de ser interrompida entre 1914 e 1917 em decorrência da I Guerra Mundial.
Diante de anos de buscas infrutíferas, Carnarvon chegou a ameaçar a interrupção do financiamento, até que, em 4 de novembro de 1922, recebeu o aviso da descoberta e um convite para presenciar a abertura da tumba.
A controversa tumba do “Rei Menino”, cuja importância pós-morte foi bem maior do que a de seu breve reinado em vida, ganhará um novo lar, o Grande Museu Egípcio, em Gizé.
veja.abril.com.br/ciência/
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