Falar em dietas é pensar em perder peso. Há ainda aquelas que são necessárias para adequar a alimentação por conta de alguma intolerância ou alergia. Mas nem todas têm esses propósitos.
A principal função da dieta Mind, por exemplo, é melhorar o desempenho cognitivo, ou seja, é uma dieta para o cérebro.
A base dessa alimentação é a “comida de verdade”. Alimentos in natura (frutas, legumes, vegetais, oleaginosas, peixes e aves) devem ser privilegiados.
Já ultraprocessados e aqueles que contêm as chamadas “calorias vazias” — que geralmente não apresentam nutrientes e contam com excesso de açúcar — devem ser evitados.
A dieta Mind também tem por objetivo aumentar a longevidade. O cardápio incorpora alimentos que atuam de maneira neuroprotetora ou possuem ação antioxidante.
Os peixes de água fria, como salmão, atum, arenque, cavala, corvina e sardinha, são excelentes fontes de ômega 3, importantes para a função neurológica, sensibilidade cognitiva, aprendizado e comportamento.
As castanhas do pará, nozes, amêndoas e sementes de chia e linhaça também contam com o ômega 3, além de vitaminas e minerais que reduzem o estresse oxidativo e melhoram o sistema imune, protegendo contra o envelhecimento celular.
As frutas com antioxidantes, como a laranja, que tem vitamina C, e a uva, que tem resveratrol, protegem os neurônios dos danos oxidativos dos radicais livres, o que também é importante nesse padrão alimentar.
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