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São Paulo apresenta plano para zerar emissões de gases até 2050

Projeto consiste em 43 ações prioritárias, divididas em cinco estratégias principais

Por Da Redação Atualizado em 6 jul 2021, 13h08 - Publicado em 3 jun 2021, 17h02

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, lançou nesta quinta-feira, 3, o Plano de Ação Climática do Município de São Paulo (PlanClima SP). Desenvolvido em parceria com a rede internacional C40, o projeto tem como meta zerar as emissões de gases de efeito estufa na capital paulista até 2050. O grupo reúne metrópoles de várias partes do mundo que se comprometeram a enfrentar as transformações climáticas.

São Paulo aderiu ao compromisso proposto pela C40 em 2018, mas o projeto só ficou pronto em dezembro do ano passado. Consiste em 43 ações prioritárias, divididas em cinco estratégias que têm como objetivos acabar com as emissões de gases e adaptar a cidade aos impactos da mudança do clima.

Dentro da estratégia de neutralizar as emissões de carbono até 2050, a prefeitura propõe ações como regulamentar os critérios de eficiência energética nas edificações; tentar reduzir as distâncias entre a casa e o trabalho para diminuir a demanda por transporte; fomentar o uso de bicicleta e substituir a frota de veículos do transporte público por veículos de emissões zero. Já entre as ações para adaptar a cidade estão a requalificação dos espaços públicos para favorecer os pedestres e as atividades ao ar livre, e o mapeamento das áreas inundáveis.

Nas outras três estratégias estão previstas ações como a criação de um Plano de Contingência da Seca; a atualização do Plano de Contingência de Arboviroses; o combate ao desperdício de alimentos; a promoção do plantio de árvores nativas; a proteção das nascentes e dos cursos d’água; e a inclusão de aulas de educação ambiental nas escolas da rede municipal.

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Segundo a secretária executiva do Comitê de Mudanças do Clima e Ecoeconomia,  Laura Ceneviva, a maior emissão de gás na cidade de São Paulo vem do setor de transporte, principalmente, pelo uso de combustível fóssil. “No caso de ônibus, [temos estimulado] a gestão de trânsito que favoreça a circulação de ônibus e o uso de outros modos de circular pela cidade que não sejam motorizados. Tudo isso já está em uso na cidade”, disse ela.

Em segundo lugar no ranking de emissões de gases, vem a energia estacionária, com destaque para emissões decorrentes do consumo de eletricidade. Em terceiro, as emissões do setor de resíduos, como o lixo. Neste sentido, uma ação que a prefeitura paulistana já vem desenvolvendo, informou Laura, é a compostagem, que reduz o envio de resíduos orgânicos para os aterros.

(Com Agência Brasil)

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