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Plano bilionário para transição verde na agropecuária enfrenta obstáculos

Fundo promete beneficiar agricultores que protegem a floresta tropical

Por Ernesto Neves 22 mar 2023, 10h01

Criado durante a COP 26,  Conferência da ONU para o Clima realizada em Glasgow, em 2021,  o Fundo de Financiamento Inovador para a Amazônia, Cerrado e Chaco vem enfrentando dificuldades para ser implantado.

O plano foi desenvolvido para beneficiar agricultores da América do Sul que estejam empenhados em produzir sem desmatar ou que estejam implementando medidas de conservação.

Essa iniciativa teve como orçamento inicial 1 bilhão de dólares, cerca de 5 bilhões de reais, para fazendas de soja e pecuária da América do Sul, incluindo o Brasil.

Os recursos são bancados por empresas do setor financeiro e do agronegócio e incluem a ONG The Nature Conservancy, o Fórum Econômico Mundial, a Tropical Forest Alliance e a ONU.

A iniciativa consiste no financiamento de gricultores com taxas de juro favoráveis.

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Eles devem, em contrapartida, se comprometer a não desmatar ou a investir em projetos de conservação.

Para 2022, o fundo previa a injeção de 222 milhões de dólares em recursos, cerca de 1,1 bilhão de reais. Mas, durante o ano passado, menos da metade foi de fato empenhado.

Segundo representantes do fundo, a demora acontece devido aos custos e ao tempo necessário para estruturar os projetos.

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A escalada das taxas de juros no mundo também  aumentou o custo das linhas de crédito, afugentando interessados.

Mesmo assim, o dinheiro desembolsado em 2022 beneficiou sobretudo produtores do Cerrado brasileiro.

E, para este ano, a ideia é expandir o financiamento para produtores da Amazônia e para regiões da Argentina e do Paraguai.

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Os organizadores dizem que o fundo é a primeira iniciativa do tipo a financiar a produção de carne bovina e soja sem desmatar a Amazônia, o Cerrado e o Chaco, três dos principais biomas sulamericanos.

Tanto no Brasil quanto nos países vizinhos, a soja e a pecuária são os principais motores do desmatamento.

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