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Inovação em arquitetura e construção reduz emissões dos setores

Empresas no Brasil apostam em madeira e em contêineres como opções mais sustentáveis para novos projetos

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 ago 2022, 11h13 - Publicado em 24 ago 2022, 11h00

A construção civil representa uma grande parcela das emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o setor é responsável por 38% de todas as emissões de CO2 relacionadas à energia ao adicionar as emissões da indústria de construção civil. Por isso, essa é uma das áreas da economia que precisa reduzir a sua contribuição com o aquecimento global.

No Brasil, a empresa Container Box aposta em projetos arquitetônicos com contêineres reaproveitados de estruturas marítimas para diminuir a pegada de carbono do setor. Em agosto, a companhia foi a responsável por entregar o Laboratório de Diagnóstico PCR, com nível de biossegurança 2 – NB-2, que se tornou o primeiro carbono zero para o Instituto Butantan – o projeto reduziu 90% das emissões pela escolha da técnica construtiva de baixo impacto.

Outro caso é o da startup Urbem, que trabalha com madeira engenheirada para a construção civil e que entregará seus primeiros pedidos no segundo semestre de 2022. O material é usado para substituir o aço e o concreto, o que reduz as emissões da atividade. A madeira engenheirada pode ser usada para suportar edifícios de até 40 andares, reduz o período da obra em até 50% e captura 1 tonelada de CO2 da atmosfera a cada metro cúbico de madeira. 

Também no universo da construção em madeira, a Noah Tech aposta em projetos imobiliários com menor emissão de CO2. Em 2021, a empresa recebeu um aporte de R$ 15 milhões da Dexco, produtora de painéis de madeira industrializada, de louças e metais sanitários e de revestimentos cerâmicos. A construtora já planeja lançar um prédio de 11 andares na Vila Madalena. 

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Segundo a ONU, “as emissões diretas de CO2 de edifícios precisam ser reduzidas pela metade até 2030 para encaminhar o setor para a neutralidade climática até 2050”. Além disso, “governos devem priorizar edifícios de baixo carbono nos pacotes de estímulo pós-Covid-19 e na atualização de seus compromissos climáticos”. 

De acordo com o arquiteto e fundador da Container Box, Danilo Corbas, a empresa ainda não tem o mesmo impacto que as grandes construtoras, mas a iniciativa é uma forma de mostrar que é possível trabalhar de forma mais sustentável. “Diversas metas anunciadas pelo setor privado consideram o período até 2050, mas não temos todo esse tempo. Precisamos fazer diferente agora”, disse. 

Além da necessidade de mudança em um setor altamente poluente, a construção civil tem a oportunidade de desenvolver projetos habitacionais para a população mais vulnerável que precisa de moradia a partir de premissas sustentáveis. Projetos alinhados às metas climáticas globais podem garantir habitação digna, gerar empregos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

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