Belém abre polo de lazer e empreendedorismo sustentável

Elaborado pelo Sebrae, o complexo tem restaurantes, espaços para shows e lojas de produtores da bioeconomia amazônica

Por Valéria França SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2025, 08h37 - Publicado em 12 nov 2025, 08h00

Inauguração da En-Zone, área de empreendedorismo inaugurado na COP30 no Parque do Futuro — SUSTENTABILIDADE - Rubens Magno, do Sebrae: geração de renda com a floresta em pé (Sebrae/Divulgação)

Ao se transformar na capital do clima, Belém vive uma oportunidade única de ocupar lugar de destaque da melhor vitrine internacional do momento. Com ela vem a chance da cidade transformar visibilidade em legado duradouro — com turismo sustentável, inovação verde e valorização da cultura regional, consolidando-se como um símbolo global de futuro e floresta. Complexo revitalizado para a COP30, o Porto do Futuro abriga um local de lazer e compras de 17 mil metros quadrados. Ali, tem de tudo um pouco, desde lazer, com palcos para shows e dez restaurantes, a uma divertida roda-gigante, que diferem pela pegada sustentável de todo espaço.

Desenvolvida pelo Sebrae Pará, a Zona do Empreendedorismo (ou para os turistas, Entrepreneurship Zone), reúne 227 empreendimentos, entre eles, uma das atrações é a Roda Amazônica, nome dado a roda-gigante de 90 metros, com 18 gôndolas, acessível também às pessoas com deficiência. O local oferece happy hour ao pôr do sol, gastronomia regional, sorveteria, cafeteria e loja de souvenirs sustentáveis. Além disso, haverá shows com vários artistas locais durante todo o período da COP30. Para fazer o espaço da En-Zone funcionar, foram adotadas medidas de neutralização de carbono e gestão dos resíduos. No desenvolvimento do projeto, houve uma atenção especial à acessibilidade. O complexo conta com e intérpretes de Libras e audiodescrição, o que garante a inclusão de todos.

A Zona de Empreendedorismo é uma das áreas do Porto do Futuro, que abriga outras atrações como o Museu da Amazônia e o Parque da Bioecoonomia, o primeiro do país, construído para impulsionar negócios sustentáveis baseados na biodiversidade amazônica, o que possibilita geração de renda a partir da floresta em pé. O espaço consolida o Pará como referência em sustentabilidade e tecnologia verde. “Mostramos uma Amazônia pulsoante , que conserva tradições, abriga riqueza natural imensurável e gera renda para quem vive nela”, diz Rubens Magno, diretor superintendente do Sebrae no Pará.