Voar é humano: aéreas voltam a valorizar conforto a bordo
Para atrair passageiros na crise, a nova tendência das companhias de aviação é oferecer experiências mais confortáveis e saudáveis dentro das aeronaves
Nas décadas de 60 e 70 do século passado, voar era caro e glamouroso: o café da manhã de viagens transatlânticas era servido em xícaras de porcelana, o almoço, em pratos dourados de grife japonesa, vinho e champanhe a mancheias, mesmo na classe econômica. Depois da crise do petróleo de 1973, e da renitente gangorra econômica do mundo, as companhias aéreas deixaram de ser rentáveis — só sobreviveram ao reduzir custos. E, para reduzir custos, espremeram mais passageiros dentro das cabines e subtraíram serviços. O modelo, contudo, parece estar se esgotando. As companhias já descobriram que poderão perder vendas se não devolverem um pouco do conforto de outrora. Como mostra reportagem de VEJA, a nova tendência é oferecer a bordo experiências mais humanas. Fazer, enfim, com que os voos sejam menos aborrecidos, com recursos de iluminação, de limpeza e ofertas tecnológicas em todas as categorias de preço. A Boeing, por exemplo, investiu em um protótipo de banheiro com lavagem automática. Por meio de luz ultravioleta, o sistema será capaz de eliminar até 99% dos germes em apenas três segundos.
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