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Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, já é um trintão

Fã de Star Wars e Shakira, ele desenvolveu o primeiro software aos 12 anos. Hoje, tem patrimônio estimado em 28 bilhões de dólares

Por Da Redação
14 Maio 2014, 13h28

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, comemora nesta quarta-feira os seus 30 anos. O americano, que entrou na lista das pessoas mais ricas dos Estados Unidos, segundo a Forbes, em 2007, é uma das personalidades mais importantes do Vale do Silício e hoje gerencia um patrimônio de mais de 28 bilhões de dólares, de acordo com o ranking Bloomberg Billionaires Index.

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Filho de um dentista e de uma psiquiatra, “Zuck”, como é chamado pela família, é de ascendência judia, mas se declara ateu. Ele tem três irmãs, usa camiseta cinza para não ter de pensar no que vestir e é daltônico, razão pela qual a cor azul, a que melhor distingue, domina o Facebook.

Está casado desde 2012 com uma colega da época de Harvard, Priscilla Chan, que conheceu na fila do banheiro em uma festa. Eles ainda não têm filhos, mas são donos de um cachorro, Beast, um puli húngaro que tem mais de 1,8 milhão de fãs no Facebook.

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A Zuckerberg também não faltam seguidores: são mais de 27,8 milhões em sua própria rede, embora fazer amizades e socializar nunca tenha sido uma de suas virtudes.

Seus amigos de carne e osso o veem como “um robô” que foi “superprogramado”, como publicou a revista New Yorker em 2010. É evidente que o homem que há dez anos criou o Facebook fica desconfortável em atos públicos e entrevistas – ossos do ofício, é claro.

Zuckerberg é ambicioso, inconformista e um programador prodigioso, segundo seu professor particular de informática na infância, David Newman. Aos 12 anos desenvolveu seu primeiro software, ZuckNet, um sistema de mensagem instantânea para a clínica odontológica de seu pai.

Quando estudava bacharelado em Phillips Exeter Academy, em New Hampshire, rejeitou uma oferta de 2 milhões de dólares pelo programa de elaboração personalizada de listas musicais Synapse Media Player, uma versão primitiva do que hoje é o Pandora, que despertou o interesse da Microsoft e da AOL.

Em 2006, respondeu da mesma forma quando o Yahoo! pôs na mesa um cheque de 1 bilhão de dólares pelo Facebook. Zuckerberg não queria vender sua criatura, a mesma pela qual lutou nos tribunais contra quem o acusou de ter roubado a ideia que deu origem à rede social, e decidiu pagar 65 milhões de dólares para enterrar o assunto.

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A quantidade é mínima comparada com sua riqueza atual. Segundo a Forbes, ele é o 23º da lista de mais ricos do mundo, e todos os bilionários à sua frente têm mais de 40 anos. Seu início, suas extravagâncias e suas disputas foram refletidas em uma biografia não autorizada, Bilionários por Acaso, adaptado pelo roteirista Aaron Sorkin para o filme A Rede Social, que “Zuck” se recusou a assistir durante um tempo até que finalmente optou por alugar um cinema para uma projeção privada do filme, que não o deixou satisfeito.

“Eu conheço a verdadeira história”, comentou na época. Zuckerberg prefere outras obras de Sorkin, como a série sobre os segredos da Casa Branca The West Wing. Ele assistiu a todos os episódios quando ficou doente em uma viagem à Espanha, em 2003.

O poder, o controle e a ideia de império são conceitos recorrentes na vida de Zuckerberg, um fã do jogo de estratégia de tabuleiro de origem alemã Colonizadores de Catan e leitor de Eneida, de Virgílio. Ele celebrou sua festa de iniciação à idade adulta, o Bar Mitzvah, com o tema de Star Wars.

O Poderoso Chefão, a trilogia Matrix, Gladiador e as séries Roma e Game of Thrones constam como preferidos em seu perfil no Facebook, que também indica que gosta de Shakira. Zuckerberg, que defende a reforma imigratória dos Estados Unidos, se propôs a levar a internet a lugares remotos por meio de sua iniciativa internet.org, por satélite ou drones. Trata-se de um projeto que servirá também para que o Facebook, plataforma onde está metade da população mundial com acesso à web, continue fazendo amigos e conquistando territórios.

(Com agência EFE)

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