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Games navegam no sucesso de redes sociais

Por Rafael Sbarai
27 out 2009, 11h07

Plantar, colher e cultivar sua própria fazenda; assumir o papel de um mafioso envolvido em trapaças milionárias; criar receitas e gerenciar o próprio restaurante – tudo isso dentro das redes sociais da internet, fique claro, e com a ajuda dos amigos virtuais. Os chamados social games – jogos que reúnem grupos de participantes – vêm avançando dentro das redes. Dessa forma, esses ambientes ampliam a função original de interação entre usários por meios de mensagens e recados. É o império do lazer.

Os social games avançam a cada dia graças aos objetivos simples de cada jogo: diversão, competição e cooperação entre amigos para alcançar prestigío em um determinado grupo. Eles dependem também do ambiente em que estão disponíveis. “O sucesso de cada game é associado à popularidade do próprio site. Assim, quanto mais amigos jogando, mais interessante se torna o aplicativo, pois há maior possibilidade de competição entre os usuários”, explica Raquel Recuero, pesquisadora e professora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

Relaxamento – Um dos maiores sucessos do segmento provém do Facebook, rede que acaba de atingir a marca de 300 milhões de usuários cadastrados. Lançado há pouco mais de quatro meses, o Farmville oferece ao usuário a possibilidade de cultivar uma fazenda virtual – e já reúne mais de 60 milhões de “fazendeiros” ao redor do mundo. “Jogo o Farmville há dois meses, e a prática quase diária se tornou para mim uma maneira de relaxar”, diz a bancária Daniela Borracha. “Administrar um ambiente, ainda que virtual, me motiva a permanecer no jogo”, completa.

Para Mark Pincus, fundador da empresa Zynga e um dos criadores do Farmville, os social games oferecem uma nova modalidade de diversão. “Trata-se de uma nova experiência social: queremos conectar o mundo por meio dos jogos”, diz.

Orkut – No Brasil, o social game mais famoso está disponível na mais popular rede do país: o Orkut. O Buddy Poke pegou em meados de 2008 entre os brasileiros. Seu funcionamento é simples: trata-se de um avatar que pretende simular ações e expressões do usuário, como abraçar, beijar e até fazer cócegas nos amigos. Atualmente, cerca de 39 milhões de usuários possuem o aplicativo instalado em suas páginas pessoais do Orkut.

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Mas os bem-sucedidos social games também apresentam problemas. A falta de desafios, típicos dos jogos eletrônicos tradicionais, e também a lentidão podem limitar seu crescimento contínuo. “Para manter o interesse dos usuários, os jogos precisam sofrer contínuas atualizações. Caso contrário, as pessoas que inicialmente o utilizavam podem ficar cansadas do aplicativo”, defende Recuero. Já a lentidão, verificada em alguns social games, é fruto da explosão do número de jogadores, que acessam a atração simultaneamente.

Os ‘social games’ mais populares

Os ‘social games’ mais populares

Os aplicativos de maior sucesso na rede

Tabela
Aplicativo (Desenvolvedor) Número de usuários Descrição Rede social em que está disponível
61 milhões Crie e seja o administrador de uma fazenda virtual: é possível plantar, colher, comprar imóveis e terrenos
39 milhões A partir de um avatar personalizado, é possível abraçar, beijar e fazer cócegas em seus amigos
25 milhões Viva no mundo dos crimes e tenha a missão de desafiar seus próprios amigos – também mafiosos – para conquistar fama e dinheiro
23 milhões Você é dono de um restaurante e deve criar receitas e o próprio cardápio para derrotar a concorrência
20 milhões Você precisa da ajuda de amigos para construir sua casa: para ganhar dinheiro, é necessário dar banho e até fazer carinho em seu bicho de estimação

* Estatísticas dos sites do Facebook e Orkut até 26/10/2009

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