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China supera EUA na corrida pela inteligência artificial

O plano dos chineses é se tornar a maior a potência em tecnologia na próxima década, título que há tempos pertence aos Estados Unidos

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 fev 2018, 17h17

Antes de ocorrer a guerra entre homens e máquinas, que as histórias de ficção cientifica preveem, algumas disputas menos sangrentas entre humanos precisam acontecer. Entre elas, a de qual nação terá a melhor tecnologia para desenvolver robôs inteligentes e sistemas autônomos. Até o momento, o favorito para vencer essa corrida era os Estados Unidos, que lidera há décadas os investimentos em pesquisas cientificas e possuem em seu território as maiores empresas do setor. Contudo, esse cenário começa a mudar.

Em julho de 2017, a China divulgou um plano governamental de desenvolvimento para se tornar líder mundial em inteligência artificial, e criar uma indústria no valor de 150 bilhões de dólares para sua economia em 2030. O relatório chinês parece como uma afronta para a liderança dos Estados Unidos, e inclusive descreve a busca pelo desenvolvimento de IA como uma versão comunista da corrida espacial. Um esforço que poderia envolver patriotismo e o estimulo de uma agenda agressiva de desenvolvimento, assim como foi para os americanos durante a Guerra Fria.

Para esquentar ainda mais o termômetro da disputa, uma nova pesquisa realizada pela consultoria de análise de tecnologia CB Insights, mostra que que os asiáticos superam os ianques em 48% a 38% quando se fala em investimentos em startups de IA em 2017. Com a vantagem de ter uma população de quase 1,4 bilhão de habitantes, regras mais frouxas sobre uso de dados e informações pessoais dos cidadãos — muito importante na hora de treinar uma inteligência artificial –, além de que as empresas da China contam com apoio governamental para investir na área.

Já os Estados Unidos alimentam um mercado de menor movimento atualmente. Além disso, não gostam muito de ver o governo e empresas bisbilhotando os seus dados, algo que obriga as companhias a encontrar outros meios de criar bancos de dados para trinar seus robôs.

Porém, quando se trata de volume de negócios individuais os EUA ainda estão na frente, na quantidade de projetos os chineses detêm apenas 9%. A economia americana ainda é mais variada e versátil. E no total, contabilizando todos os anos, os ocidentais somam mais tempo no topo.

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