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Celular pode ser aliado — e não vilão — na sala de aula

Considerando a dificuldades de manutenção dos laboratórios de informática e a familiaridade dos jovens com o dispositivo móvel, por que não utilizá-lo como um instrumento de apoio do professor?

Por Matheus Goyás *
1 abr 2015, 12h38

O objetivo desse texto é apresentar uma nova visão dos tradicionais laboratórios de informática escolares. Mais de 70% das escolas que visitamos em todo o Brasil não utilizam o laboratório de informática de maneira constante. Em muitos locais, ele é tão obsoleto que não funciona ou está sempre com problemas, desmotivando o uso entre professores e alunos.

Procurando entender mais sobre o assunto, listamos os três principais motivos que levam ao pouco uso dessa ferramenta:

1) Os computadores muitas vezes são lentos. Como a duração da aula é de aproximadamente 50 minutos, os professores não conseguem desenvolver seus planos pela falta de estrutura de rede e de máquinas

2) Vários locais em todo o Brasil ainda não possuem internet de alta velocidade. A ausência da estrutura de rede prejudica bastante o acesso aos conteúdos que estão disponíveis para consulta/uso

3) As escolas não possuem, na grande maioria das vezes, uma divisão clara de TE (tecnologia da educação) e TI (tecnologia da informação). A TI de uma escola é o setor responsável pela infraestrutura, ou seja, por garantir que a rede e as máquinas estejam em perfeitas condições para os alunos, professores e demais colaboradores. Já a TE é o setor responsável por utilizar, analisar, construir e avaliar os instrumentos de tecnologia da educação da escola, além de conversar com os professores e pedagogos para organizar atividades e tarefas. Claro que se a escola não tiver recursos para desenvolver um time de TI e outro de TE, a TI, desde que devidamente capacitada, pode realizar os dois

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Pensando nisso, procuramos algumas boas práticas que podem ajudar bastante a otimizar esses problemas. Gostaríamos de apresentar um novo modelo de laboratório de informática.

O Laboratório de informática 2.0 já está presente na sala de aula da grande maioria das escolas brasileiras, porém despercebido e subestimado. Afinal de contas, o que é esse tal 2.0?

Com o avanço das tecnologias móveis, boa parte dos alunos possui um smartphone. Quase 50% da população brasileira já possui um aparelho desse tipo e, graças a esse desenvolvimento, também evoluímos bastante na tecnologia 3G.

Tais celulares têm o mesmo potencial de pesquisa e atividades que os computadores e, apesar de serem considerados os “vilões” que atrapalham as aulas, podem ser utilizados como um excelente instrumento apoiador do professor no processo de ensino. Existem inúmeros ferramentas educacionais gratuitas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula – e o AppProva é um deles.

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Como isso é possível? Através da plataforma, o aluno realiza exercícios e testes simulados que o preparam para os diversos exames de entrada para o ensino superior (especialmente o Enem). O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento do usuário, que ainda recebe feedbacks baseados em seu desempenho. O estudante consegue direcionar seu estudo para as áreas nas quais apresenta mais dificuldade. Dessa forma, o celular pode se tornar um elemento valioso no ambiente educacional.

Considerando os custos e dificuldades que a manutenção do tradicional laboratório de informática ocasiona, e a crescente familiaridade dos jovens com o dispositivo móvel, por que não utilizá-lo com a mesma função e de uma forma tão mais efetiva?

* Matheus Goyás – fundador e diretor de estratégia do AppProvafoi finalista do Prêmio Jovens Inspiradores 2013

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