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Brasil é o segundo país com mais usuários do Waze

São Paulo já possui mais de 1,5 milhão de usuários no país, enquanto Rio de Janeiro reúne 500.000 pessoas conectadas ao serviço

Por Claudia Tozetto
24 out 2014, 16h01

O trânsito caótico em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro está impulsionando o uso do aplicativo de GPS social Waze no Brasil. O país já é o segundo em número de usuários ativos do serviço – pessoas que usaram o serviço pelo menos uma vez nos últimos 30 dias -, atrás apenas dos Estados Unidos. “Os dois países se revezam na liderança em número de usuários no mundo”, disse Julie Mossler, diretora global de comunicação do Waze, durante um evento realizado em São Paulo nesta sexta-feira.

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Além dos Estados Unidos e do Brasil, França, México e Reino Unido também têm grandes comunidades de usuários. Com 1,5 milhão de usuários, São Paulo está entre as cidades do mundo mais importantes do Waze, assim como Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, e Jacarta, na Indonésia. “No Rio de Janeiro já temos mais de 500.000 pessoas conectadas ao Waze”, afirma Julie.

O Waze é um aplicativo de mapas que permite traçar rotas de acordo com as condições de trânsito. Ele foi criado em Israel em 2007 e adquirido pelo Google em junho de 2013 pela quantia estimada de 1,3 bilhão de dólares. O serviço se popularizou no país a partir de junho de 2013, quando ganhou uma versão em português. Com seus recursos de atualização de rotas em tempo real, baseados na velocidade do veículo e em informações enviadas pelos motoristas, o Waze se tornou um dos apps de mapas mais populares em todo o mundo, com mais de 50 milhões de usuários.

Com o aumento de usuários no Brasil, o Waze contratou há cerca de quatro meses sua primeira executiva na América Latina. A brasileira Flávia Sasaki, que liderava as parcerias do Google no Brasil, se mudou para Mountain View, na Califórnia, para se juntar à equipe responsável pelo aplicativo. De lá, ela negocia parcerias do Waze com prefeituras, que podem usar os dados para monitorar o trânsito, e também com empresas de mídia.

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“O Rio de Janeiro foi nosso projeto-piloto de parceria com prefeituras. Eles nos procuraram para saber como poderiam integrar nosso banco de dados ao Centro de Operações da prefeitura antes da visita do Papa Francisco, em julho do ano passado”, conta Flávia. Por meio do centro de operações, funcionários da prefeitura podem acompanhar pontos de tráfego intenso na cidade, além de receber relatos de usuários em tempo real sobre cidades e problemas nas vias, como buracos.

O sucesso da parceria com a prefeitura fez a companhia israelense lançar um programa de cooperação com prefeituras no início de outubro deste ano, chamado W10. A ideia é repetir a experiência brasileira em outras dez cidades, como Barcelona, na Espanha, e San Jose, na Costa Rica. O programa gerou o interesse em 15 cidades até agora, entre elas as brasileiras Petrópolis (RJ) e Vitória (ES). “No Brasil, já assinamos o contrato de cooperação com essas duas prefeituras”, diz Flávia.

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