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Surto de zika deve se espalhar por toda América, diz OMS

Margaret Chan, diretora-geral da entidade, informou que rota do vírus só exclui Canadá e Chile e que um caso de possível transmissão sexual do vírus está sendo investigado

Por Da Redação
25 jan 2016, 13h35

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (25) que o vírus zika deve se espalhar por todos os países das Américas, com exceção de Canadá e Chile. Margaret Chan, diretora-geral da entidade, se pronunciou pela primeira vez sobre os casos nas Américas e informou que um caso de possível transmissão sexual está sendo investigado pela OMS.

“O zika foi isolado no sêmen humano e um caso de possível transmissão sexual de pessoa para pessoa foi descrito. No entanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contágio sexual é um meio de transmissão do zika”, disse a entidade, em comunicado.

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Durante o encontro do painel executivo da entidade, em Genebra, para discutir epidemias globais, Margaret Chan exigiu que os governos notifiquem todos os casos registrados e acompanhem as estatísticas.

“Pedimos transparência a todos os países. A proliferação explosiva do vírus a novas áreas geográficas, com populações com pouca imunidade, é causa de preocupação”,

Outra razão para a rápida disseminação do vírus, que atingiu 21 países e territórios das Américas desde maio de 2015, é a prevalência do mosquito Aedes aegypti, hospedeiro do vírus, de acordo com a OMS.

Surtos – A ocorrência do zika ainda não foi registrada na parte continental dos Estados Unidos, embora uma mulher que contraiu o zika no Brasil tenha dado à luz um bebê com microcefalia no Havaí. No último sábado, a República Dominicana confirmou dez casos de zika e a Colômbia registrou 13.531 casos. Inglaterra, Nova York e Espanha também confirmaram casos de pessoas infectadas com zika.

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No fim do ano passado, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou a relação entre o vírus zika e a microcefalia, má formação na qual os bebês nascem com cérebros menores do que o normal. Até a última semana, o Brasil havia registrado 3.893 casos suspeitos de microcefalia, mais de 30 vezes o que foi registrado em qualquer ano desde 2010.

O zika tem ocorrido historicamente em partes da África, do Sudoeste Asiático e em ilhas do Pacífico. Mas trata-se de uma doença com sintomas moderados e há poucos dados científicos sobre o vírus, razão pela qual não está claro por que ele pode estar causando os casos de microcefalia no Brasil.

O zika é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e da febre chikungunya, o Aedes aegypti. Assim como ocorre com a dengue, não há tratamento para infecção pelo zika: os remédios são indicados somente para o controle dos sintomas (paracetamol ou dipirona para o manejo da febre e da dor e anti-histamínicos para as reações alérgicas).

(Com Reuters)

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