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Stress na infância triplica risco de diabetes tipo 1, diz estudo

Segundo pesquisa sueca, divórcios, brigas e stress familiar podem ser gatilhos para a doença

Por Da Redação
9 abr 2015, 20h57

Uma pesquisa sueca publicada no jornal Diabetologia mostrou que crianças que presenciam eventos traumáticos na infância têm o risco três vezes maior de desenvolver diabetes do tipo 1.

O número de crianças com a enfermidade tem crescido em todo o mundo. Por essa razão, pesquisadores da Universidade Linköping decidiram estudar os fatores ambientais que podem influenciar seu desenvolvimento. O estudo examinou se eventos potencialmente traumáticos na infância – como divórcio e morte e/ou doença na família, por exemplo – somados à falta de suporte dos pais nos primeiros catorze anos de uma pessoa pode ser um fator de risco para a doença.

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Foram analisados dados de mais de 10.000 famílias suecas com filhos de dois a catorze anos. No estudo, 58 crianças foram diagnosticadas com a diabetes tipo 1. Os pesquisadores observaram que aquelas que vivenciaram um evento traumático na infância tiveram três vezes mais risco de desenvolver a doença do que as que não vivenciaram. Eles chegaram a essa conclusão depois de ajustar outros fatores de risco para a enfermidade, como predisposição genética para diabetes e escolaridade dos pais.

“O stress psicológico deveria ser tratado como um risco em potencial [para a doença], e examinado mais profundamente em estudos epidemiológicos futuros”, afirmam os autores no estudo.

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, causada pelo próprio organismo, que destrói as células que produzem insulina. A vasta maioria da população possui diabetes tipo 2, causada pela dificuldade do organismo de absorver a insulina produzida. Ela é mais frequente em pessoas acima do peso e após os 30 anos, embora seu diagnóstico tenha aumentado entre jovens. Predisposição genética, hábitos alimentares, sobrepeso e stress podem ser gatilhos para os dois tipos de diabetes.

(Da redação)

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