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SP registra duas mortes por reação à vacina da febre amarela

Uma das vítimas da reação foi uma idosa de 76 anos, moradora de Ibiúna, no interior de São Paulo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 19 jan 2018, 19h40 - Publicado em 19 jan 2018, 17h54

Duas pessoas morreram na capital paulista por reação à vacina da febre amarela, informou nesta sexta-feira a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Como o imunizante é produzido com o vírus vivo atenuado, há risco mínimo de uma pessoa vacinada desenvolver a doença mesmo sem ser picada pelo mosquito. Esse tipo de morte, no entanto, é raro: um caso a cada 500.000 pessoas vacinadas.

Considerando o volume de pessoas vacinadas na capital paulista desde outubro – cerca de 1,8 milhão de pessoas – o índice de óbitos por reação vacinal registrado na cidade – 1 para cada 900.000 vacinados – está inferior ao previsto na literatura médica.

Uma das vítimas da reação foi uma idosa de 76 anos, moradora de Ibiúna, no interior de São Paulo, mas que foi transferida para a capital quando seu quadro se agravou. Por essa razão a morte está sendo contabilizada nos registros de São Paulo. A secretaria não divulgou detalhes sobre a outra vítima.

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“Mesmo que raro, existe um potencial de eventos adversos graves. Isso acontece em um caso a cada 500.000. Se vamos aplicar 10 milhões de doses, vamos esperar esses eventos adversos nessa proporção. Isso é esperado e, mundialmente, aceito. Mas o número de casos prevenidos será muito maior do que os eventos graves associados à vacinação”, diz Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Segundo o especialista, têm maior risco de desenvolver reação idosos com doenças crônicas, gestantes, transplantados e pacientes com o sistema imunológico enfraquecido, como os submetidos a quimioterapia. “Por isso, precisa ter uma entrevista, uma triagem para não vacinar quem não pode ser vacinado. É uma vacina que exige precauções, não é isenta de riscos. Essa é a única razão pela qual a gente não aplica a vacina no país todo”, destaca Kfouri.

Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde ainda não informou o número de casos de reação à vacina registrados nos outros municípios paulistas.

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