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Sono fragmentado prejudica a memória

Perturbações no sono profundo interferem na consolidação das lembranças

Por Da Redação
26 jul 2011, 09h48

Uma noite de sono com perturbações pode afetar diretamente a capacidade de construir memórias. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, feita em camundongos. Segundo o estudo, quando o sono profundo é fragmentado, devido a perturbações, sua capacidade de consolidar adequadamente uma memória é reduzida.

Durante o levantamento de dados, os pesquisadores usaram uma técnica chamada optogenética (combinação de óptica com genética), onde células específicas são geneticamente modificadas para que possam ser controladas pela luz. Eles se focaram, então, em um tipo de célula do cérebro que desempenha um papel fundamental na mudança entre os estados de dormir e estar acordado.

Os animais foram divididos, então, em dois grupos. Em seguida, foram enviados pulsos de luz diretamente nos cérebros de apenas um dos grupos de camundongos enquanto eles dormiam. Assim, foi possível perturbar o sono, sem afetar o tempo total ou mesmo a qualidade ou a composição do sono. Quando acordaram, todos os animais foram colocados em uma caixa com dois objetos, um dos quais eles já tinham visto antes.

Normalmente, o comportamento do camundongo é de passar mais tempo examinando um objeto novo. O grupo de animais que não teve o sono perturbado perdeu mais tempo com o objeto que não conhecia. Já os demais, que receberam os pulsos de luz, estavam igualmente interessados nos dois objetos. Segundo os pesquisadores, isso sugere que as memórias deles foram afetadas.

“Concluímos que apesar do total de sono ou da sua intensidade, uma unidade mínima de sono sem perturbações é fundamental para a consolidação da memória”, diz Luis de Lecca, coordenador da pesquisa. De acordo com o especialista, o sono perturbado é um problema também visto em pessoas viciadas em álcool e com apneia obstrutiva do sono.

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